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Programa de luta

Um programa dos oprimidos contra a fome causada pelos opressores

Para barrar o genocídio, a fome, o desemprego e a miséria na população brasileira, apenas mobilizando os trabalhadores com um programa de luta próprio

A miséria e a fome não param de crescer em todo país. Segundo dados divulgados pelo Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar, os números oficiais de brasileiros em situação de fome já superou 19 milhões no final do ano de 2020.

Os números correspondem ao primeiro ano da pandemia, mas não só isso, comprovam um grande empobrecimento de toda população brasileira durante o regime golpista. Em 2018, quando Bolsonaro foi eleito ao poder, o Brasil nas mãos de MDB, PSDB e demais, já somava 10,3 milhões de pessoas sem ter comida para por na mesa. Com Bolsonaro, o que já era desastroso pirou, com um aumento de quase 9 milhões em dois anos.

São 120 milhões passando fome

Contudo, este número não passa da superfície do problema, pois, segundo estatísticas levantadas e divulgadas pela própria imprensa burguesa, já existem outros 120 milhões de brasileiros em “insegurança alimentar”. A categoria expressa o que na realidade são a grande parcela da população que passa fome no Brasil. Baseando-se neste dado, o país de 211 milhões de habitantes, tem mais da metade de população em uma situação de completa miséria.

Estes dados são o resultado do golpe de estado no Brasil, da política do que hoje é chamada de direita “civilizada”, do governo bolsonarista e da política imperialista que atinge o país.

A imprensa burguesa busca colocar fatores secundários como os verdadeiros culpados por este crime contra a população. Questões como a pandemia, falta de merenda nas escolas devido a seu fechamento, inflação entre outros problemas nada mais são que o resultado da política golpista contra a população, por isso, é necessário neste momento, que os partidos de esquerda e organizações populares apresentem um plano de luta para a classe trabalhadora.

Em primeiro lugar é necessário combater a fome e a miséria. Para isso, um é fundamental exigir um auxílio emergencial de ao menos 1 salário mínimo. A retirada dos R$600 reais de auxílio, que não alimentava uma família trabalhadora, correspondeu a um aprofundamento geral da miséria e da fome. Defender um auxílio que atenda as necessidades da classe operária, é questão de sobrevivência para a população brasileira, ainda mais em meio a pandemia e aumento da inflação.

Rumo ao 1 milhão de mortos

Junto ao problema da fome, a pandemia é um dos maiores responsáveis pela grande mortandade produzida pelo regime golpista. São já cerca de meio milhão de mortos, e pesquisas realizadas já mostram que até setembro o país pode atingir, segundo números oficiais, 1 milhão de pessoas mortas pelo novo coronavírus.

Para combater a pandemia em primeiro lugar é preciso exigir a quebra das patentes de todas as vacinas e insumos relacionados. Um dos principais problemas no Brasil e em todos os países atrasados é a política do imperialismo de total monopólio das vacinas. Sobretudo países como Estados Unidos e Inglaterra que detém parte considerável da produção seguraram para si as vacinas, vacinando primeiro suas populações para impedir o aumento da crise e empurrando a catástrofe para os países atrasados.

Com a quebra das patentes abre-se a possibilidade de uma produção em massa de vacinas no Brasil. Contudo, um dos principais apoiadores desta política imperialista é justamente o regime golpista brasileiro. Se depender do governo Bolsonaro e dos governadores locais não haverá vacina para a classe trabalhadora brasileira.

Apenas tomando as ruas e exigindo a vacinação completa da população que a classe trabalhadora poderá garantir sua sobrevivência em meio a pandemia.

Para combater o desemprego e a fome

Outra reivindicação fundamental é a defesa da redução da jornada de trabalho para 35 horas semanais. Enquanto a crise aumenta, o desemprego da população cresce paralelamente. Segundo números oficiais do governo brasileiro, o país já teria mais de 14 milhões de desempregados, contudo, ao se somar com o restante da população classificada no chamado “trabalho informal”, o número aproxima-se de 50% da população. A situação é drástica, é necessário que seja exigido a redução da jornada de trabalho para 35 horas semanais, com a manutenção do salário, com o objetivo de abrir novos postos de trabalho. A classe trabalhadora não pode arcar com a falência dos grandes capitalistas.

Ligado a esta questão o programa de necessidades da classe operária brasileira deve incluir o aumento do salário mínimo para um valor que possar dar uma vida digna a uma família operária. Em meio ao aumento da inflação, alta de preços do gás, água, luz, aluguel e alimentação, para um trabalhador brasileiro ter direito a tudo que a constituição coloca -moradia, comida, lazer, etc.

Neste caso não apenas exigir o aumento do salário mínimo é preciso, como também exigir a proibição de despejos durante a pandemia, proibição de cortes de luz e água, assegurando os meios necessários para os trabalhadores viverem durante a crise.

É necessário tomar às ruas!

É perceptível que os ataques vem por todos os lados. Além destes problemas que estão diretamente ligados a sobrevivência dos trabalhadores, é preciso lançar-se em uma forte mobilização contra as privatizações, que significam mais um ataque ao emprego e aos direitos trabalhistas de milhões de pessoas. Com isso, a esquerda deve exigir nas ruas a estatização de todo o sistema de saúde, como também das principais áreas estratégias, como energia, gás, petróleo, etc.

É preciso colocar todas estas áreas fundamentais para o combate a pandemia e a crise nas mãos da classe trabalhadora. Todas estas reivindicações, o Partido da Causa Operária já havia apresentado como programa de combate a pandemia e a fome no início do que seria este histórico genocídio promovido pelos golpistas.

O tempo passou, contudo as reivindicações estão são mais urgentes do que nunca. Para barrar o genocídio, a fome, o desemprego e a miséria na população brasileira, apenas mobilizando os trabalhadores com um programa de luta próprio, impondo a burguesia suas reivindicações.

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