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Fortalecimento dos monopólios

“Recuperação” é os bancos sugando toda a economia

Enquanto aumenta a riqueza dos mais privilegiados, a pobreza avança a passos largos para um número cada vez maior dos trabalhadores.

Como amplamente noticiado neste jornal, a crise econômica e posteriormente a piora dela com a pandemia, são sinais de que o sistema capitalista está chegando ao final da vida.

Isso é comprovado pelos estudos das instituições como Câmara de Comércio dos EUA, FMI, Cepal e diversos economistas consultados para elaborar a matéria do UOL Economia desta semana.

Apesar de jogarem a culpa da crise ao covid-19, os dados apresentados indicam que a crise já vinha de quatro décadas e portanto só piorou com a pandemia. Ali começou o processo de aceleração da desigualdade social.

Indicam inclusive que a recuperação deverá ser do mesmo tipo que ocorreu após a grande depressão de 1929. O que prova que novamente apenas quem está no topo da pirâmide será beneficiado, algo como os 10% mais ricos. 

E foi essa concentração de capitais que permitiu que algumas poucas empresas sobrevivessem e pudessem assim abrir filiais em outros países, que ficaram conhecidas como as empresas multinacionais.

Esses estudos apresentados indicam que os setores mais rentáveis hoje são o financeiro e bancário, telecomunicações, software e alguns serviços, enquanto os em situação mais precária são os de lazer, hotelaria, viagens e alimentação.

Já os impactos sobre a classe trabalhadora são equivalentes ao sofrido na grande depressão, perda de emprego, miséria e um empobrecimento gigantesco. A matéria aponta que o impacto maior ocorre sobre os negros, mulheres e latinos nos EUA, e observamos que são válidos para o Brasil igualmente e possivelmente em todos os países. E lembram que os subsídios do governo estão chegando ao seu final.

O FMI (Fundo Monetário Internacional) diz que os países latino-americanos deverão ter queda do PIB de cerca de 10% este ano, e a CEPAL (Comissão Econômica para a América Latina) diz que cerca de 30 milhões voltarão para abaixo da linha de pobreza.

Economistas discutem a forma de recuperação que ocorrerá na economia, e alguns acham que alguns conseguirão recuperação acelerada enquanto outros setores continuarão em queda vertiginosa. De qualquer forma não falam quando ocorrerá a recuperação.

Notamos que discutem a forma que poderá ocorrer a recuperação, quando não encontram saída para retornar ao crescimento. Quais medidas poderão ser tomadas para sair da crise? A resposta até agora é nenhuma.

Essa discussão, fora da realidade concreta, está servindo apenas para criar cortina de fumaça para cegar o povo, que é o maior prejudicado pela ganância desenfreada das empresas monopolistas.

O consenso até agora aponta para o fato, já em processo de realização, de que ocorrerão muitas falências de empresas e que outras sairão ilesas e fortalecidas da crise. É a notória concentração de capital, característica fundamental do funcionamento da economia capitalista.

Enquanto a crise se aprofunda, essas notícias desviam a atenção da população para coisas secundárias. E o principal fato da crise é o de que grande parte dos trabalhadores perdem o emprego e muitos deles não terão como retornar um dia ao emprego. 

A massa de desempregados será em número muito maior do que o anterior a crise. Indo para baixo da linha de pobreza e criando um problema sério para os governos. Geram revoltas, movimentos sociais intensos e ameaçam com a destituição dos governos, podendo chegar a revoluções.

Na verdade é o que já deveria ter acontecido, pois há meses os conflitos de rua são intensos mundo afora, e mesmo com a pandemia. Os trabalhadores precisam cobrar suas lideranças em sindicatos e movimentos sociais para ter uma proposta de luta e assim reverter esse quadro de desemprego e miséria que estão sofrendo.

As lideranças de esquerda até agora preferiram aderir a acordos com as classes dominantes do sistema, deixando os trabalhadores jogados à própria sorte, enfrentando o desemprego, a fome e a pandemia sem nenhum tipo de reação por parte de suas lideranças. Estão sós, mas em massa, nas ruas e sem orientação, sem rumo, à deriva, enquanto a classe burguesa retira todos os direitos e empregos dos trabalhadores, por isso é preciso organizar a luta do povo através de um partido revolucionário. 

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