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De esmola para meia esmola

Na média de R$250, novo auxílio não dará nem para comprar comida

A enorme redução do valor do auxílio emergencial piora a qualidade de vida do povo. Não dá nem para a feira semanal. O governo quer mesmo é matar o povo de fome e sem atendimento para a pandemia

Foi aprovado na semana passada, no Senado Federal, o auxílio emergencial para 2021 conforme a PEC emergencial. A aprovação saiu com limitação do teto de gastos em 44 bilhões de reais, enquanto que o do ano passado, com o de 600 reais, foram gastos 300 bilhões.

Segundo o ministro Paulo Guedes, os valores são de 175, 250 ou 375 reais, conforme o caso, mas em média sai por 250 reais.  Por exemplo, uma mulher com filho recebe 375 reais, homens que moram sozinhos recebem 175 reais e casais 250 reais.

O governo pretende pagar pelo menos quatro parcelas com início em março, dependendo da aprovação pelo Congresso Nacional. Segundo o relator, pretende manter o texto conforme aprovado pelo Senado. De acordo com a matéria do jornal golpista O Globo.

Como amplamente denunciado neste jornal, os valores pagos no ano passado eram irrisórios, uma verdadeira esmola, embora aceitos por parte da esquerda como satisfatórios. Sempre economizam quando se trata de benefícios para os trabalhadores e para o povo em geral. Mas quando é para empresas e bancos destinam trilhões.

Se o auxílio anterior já era uma esmola, agora piorou muito, ao invés de 600 ou 300 reais, baixou para 250 reais, uma verdadeira afronta aos trabalhadores. Estes não precisam de esmola, precisam sim de trabalho e auxílio que permita sobreviver durante a pandemia. 

Com a disparada da inflação, o custo da alimentação, água, luz e aluguel foram para a estratosfera. E mesmo assim reduzem muito o valor para que os desempregados pela crise econômica e os que sofrem com a pandemia, tenham que sobreviver com uns trocados. Esse é o valor que o povo tem para o governo golpista e fascista.

Considerando que o valor da cesta básica mais barata no país está em 450 reais em Aracaju (SE), e em outras ultrapassa os 600 reais, como é que o povo vai sobreviver com 250 reais? Não dá pra comprar quase nem apenas o gás para cozinhar. Muitos já estão voltando a cozinhar com lenha. Isso acontece num país que já foi a sétima economia do mundo. Um verdadeiro absurdo.

Assim, o povo não consegue comprar comida e nem pagar suas contas, vive em casebres sem condições mínimas de conforto e higiene.

Por toda essa situação de miséria, os trabalhadores precisam urgentemente se organizar em conselhos populares nos bairros, empresas e escolas, criar uma pauta de reivindicações e lutar por ela até a vitória. Lutar por jornada de 35 horas semanais, salário mínimo de cinco mil reais, sistema de transporte público gratuito, com isolamento social adequado, ampliação dos leitos hospitalares para tratamento adequado pela infecção pela COVID-19, medicamentos gratuitos para toda a população, vacinação em massa, etc. 

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