O IIE-Br (Indicador de Incerteza da Economia) calculado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) atingiu índice bem próximo ao calculado em setembro de 2015, às vésperas do golpe de 2016, quando o País passava por muita instabilidade.
O IIE-Br alcançou a marca de 133,9 pontos, um aumento de 14,3 pontos em relação ao cálculo anterior.
Esse índice calculado pela FGV verifica as notícias publicadas nos 6 maiores jornais do País acerca de termos relacionados à incerteza da melhora da economia brasileira no futuro próximo, e considera também a dispersão das previsões para três variáveis macroeconômicas, taxa cambio e Selic, 12 meses a frente e o IPCA acumulado para os próximos 12 meses, divulgados pelo Banco Central.
Cada indicador tem seu próprio peso no cálculo, o Indicador de Incerteza na Mídia (IIE-Br-Mídia): 80% e Indicador de Dispersão de Expectativas (IIE-Br-Expectativa): 20%.
O elevado índice, na realidade, é a situação explosiva que vive a economia brasileira, com inflação galopante, salários baixos, desemprego em alta, destruição da indústria nacional, e a crise internacional que não tem solução a vista.
Para a classe trabalhadora, a única perspectiva diante do caos econômico e social é a luta para derrubada do governo fascista de Jair Bolsonaro e de todos aqueles que o ajudaram a ser alçado a presidência da república.
A direita luta para emplacar um candidato que prossiga com o processo de rapinagem da riqueza nacional e de aumento na exploração da força de trabalho do povo brasileiro. Cabe à esquerda nacional denunciar que realmente está por trás do seu sofrimento diário.