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Lesa pátria

Guedes prepara saldão de empresas públicas brasileiras

Ministro golpista aproveita últimos meses de seu governo para atacar o patrimônio brasileiro

A ânsia em se manter no poder e atender às demandas do imperialismo e da burguesia nacional faz com que Paulo Guedes acelere a delapidação do patrimônio nacional.

O Ministério da Economia, controlado pelo representante do setor mais liberal do governo ilegítimo de Bolsonaro, apresentou mais um esquema de entrega dos bens do povo brasileiro aos capitalistas do mundo inteiro, prometendo valores que parecem astronômicos.

Desta vez, o Ministério da Economia diz esperar que o Brasil receba R$ 203 bilhões de investimentos em 2023 por meio de concessões e privatizações. Para isto, a preparação destas entregas deve acontecer até o fim de 2022, segundo o colunista Douglas Rodrigues do site Poder360.

Sendo assim, o processo de privatização será iniciado independentemente dos resultados eleitorais, mais uma demonstração de como a democracia é uma ditadura da burguesia.

Os dados constam no Monitor de Investimentos, uma plataforma do Ministério da Economia, e no BID, Banco Interamericano de Desenvolvimento, sediado em Washington, um conhecido instrumento de pressão econômica do imperialismo com apoio financeiro do governo do Reino Unido. Mais uma clara constatação da atuação nefasta do imperialismo no Brasil.

Esta plataforma inclui projetos de todos ministérios num total de 935 projetos para atender aos desejos do imperialismo.

As cinco maiores entregas previstas para 2023 são: a entrega de 3000 km de rodovias catarinenses aos capitalistas na forma de concessão, abrangendo 32 rodovias que percorrem o estado, sendo sete federais e 25 estaduais com a promessa de receber R$ 30 bilhões; a construção da Ferrogrão, uma ferrovia com quase mil km para exportar grãos do Mato Grosso pelo Rio Amazonas e a sua concessão por R$ 25,2 bilhões; a entrega de 2471 km de rodovias federais na região nordestina pela promessa de receber R$ 19,5 bilhões; a entrega do Porto de Santos aos capitalistas estrangeiros por R$ 18,5 bilhões por 50 anos; e o término da construção da usina nuclear Angra 3 e sua concessão por R$ 17,8 bilhões.

Os objetivos desta manobra do Ministro, o tchuthuca, dos bancos, Paulo Guedes, são dois: o primeiro é pressionar o próximo presidente para que continue com as privatizações e as concessões anunciadas; o segundo e principal é mostrar que Bolsonaro é confiável ao imperialismo no processo de entrega da riqueza do povo brasileiro, da aplicação da política neoliberal no País.

A imprensa burguesa está sempre tentando convencer a população que a entrega do patrimônio nacional para os capitalistas será benéfica para ela. Ao mesmo tempo, o governo que defende a privatização vai piorando a administração das empresas estatais e reclamando da falta de recursos para a sua gestão, ainda que continuem pagando altos juros para os bancos. Um verdadeiro ato de lesa pátria.

A classe trabalhadora deve se organizar para impedir que estes projetos de entrega da riqueza nacional se realizem. O primeiro passo é garantir a eleição de Lula por meio de uma grande mobilização. Depois, garantir que sua eleição represente um governo dos trabalhadores pelos trabalhadores. Buscando avançar em um programa que possibilite a reversão das privatizações e das concessões realizadas. Não é um caminho fácil, todavia, não se pode abandoná-lo pelo bem dos trabalhadores brasileiros.

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