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Crime de lesa-pátria

Golpistas prometem privatizar Eletrobras até julho

Declaração foi feita pelo ministro de Minas e Energia do governo Bolsonaro

O atual governo de extrema-direita pretende privatizar a Eletrobras ainda este ano. A princípio tentou vender ações até 13 de maio, mas com a suspensão do julgamento, por vinte dias, da segunda etapa do processo de privatização pelo Tribunal de Contas da União (TCU), o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, diz querer privatizar até julho deste ano, colocando as ações da empresa à venda.

O atraso nos planos de Bento Albuquerque implica em que agora será necessário incluir os resultados financeiros do primeiro trimestre deste ano. Anteriormente eram considerados os resultados até 31 de dezembro de 2021.

O cinismo do ministro é estarrecedor, se refere à privatização como “capitalização da empresa”, ficando parecendo que está aumentando o capital da empresa, quando na verdade vai entregar aos acionistas os dividendos, frutos dos lucros da empresa estatal para os acionistas privados.

Enquanto o povo brasileiro, proprietário das estatais, fica com os riscos do negócio, os custos se elevam diariamente pelos aumentos do dólar, da inflação e da manutenção da empresa, os acionistas privados e monopolistas ficam com a fatia gorda dos lucros. Quem perde é sempre o povo trabalhador e quem ganha são os investidores estrangeiros monopolistas e imperialistas.

As privatizações começaram no governo do FHC nos anos 80, e o que se sabe disso como resultado é que as empresas são entregues a preço de banana e com financiamento pelo BNDES a juros módicos para essas operações.

Os monopólios imperialistas compram por preço simbólico, negócio de pai para filho, e obtêm lucros exorbitantes, como é o caso da CSN, que lucra bilhões e não quer pagar salários justos para os trabalhadores que estão em greve e sofrendo demissões por isso. 

Esses trabalhadores merecem nosso respeito, lutam por melhores salários, condições seguras para trabalhar e receber participação nos lucros, e merecem isso, se a CSN entrega aos acionistas parte dos lucros, por quê não pagar para quem produz os lucros? Esse exemplo deveria ser seguido por todos os trabalhadores do Brasil.

As privatizações são um verdadeiro crime contra o povo, as empresas são entregues aos exploradores internacionais como os EUA e a União Europeia, que são os maiores escravocratas atuais do planeta. Quem se recusa a entregar suas riquezas a eles, promovem golpes de estado, matam lideranças opositoras e recorrem à invasão pela força das armas nos países contrários à invasão imperialista.

Recentemente a Rússia para se defender dos ataques imperialistas precisou promover a desnazificação da Ucrânia, que está servindo de trampolim para as ações da Otan, que é o braço armado do imperialismo capitaneado pelos EUA, e assim evitar de entregar as riquezas russas aos imperialistas anglo-saxões e europeus, como o petróleo, gás e minérios.

Como o sistema capitalista de produção está em franca bancarrota histórica, a disputa por mercados, matérias primas para a indústria, e mercados para receber créditos do sistema financeiro mundial monopolista torna a disputa extremamente cruel e desumana. É olho por olho e dente por dente, e essa é a natureza do capital, o que importa são os lucros e a população que se vire com o que sobrar se sobrar alguma coisa.

Essa política de privatizações não é propriamente do atual governo do Bolsonaro, trata-se de uma política de conjunto da direita golpista e que esse governo representa ao menos em parte isso. Lembremos que ele diverge da direita no que pode, mas no final das contas prevalece sempre a vontade da direita golpista e imperialista. Os monopólios são uma força gigantesca que raros podem enfrentar. Só quem pode fazer e com alguma facilidade é a classe operária, por ser em números muito superior à burguesia monopolista que é apenas a ponta da pirâmide. A base é bem maior que a parte deles.

Ela tem por objetivo entregar as riquezas do país ao capital estrangeiro monopolista, para que o processo de acumulação siga em franco crescimento. Como estamos diante de uma crise histórica do capitalismo, o processo de acumulação fica reduzido, necessitando de intervenções mais agressivas nos países de desenvolvimento atrasado.

A agressividade não tem limites, pode ocorrer por golpes de estado, assassinato de lideranças que se opõe à agressão, e por fim pela invasão territorial se outras formas não tiverem resultado. Basto observar o que aconteceu e está acontecendo em todo mundo. Na Bolívia, no Equador, no Chile, na Argentina, na Síria, no Líbano, Afeganistão que depois de 20 anos de invasão o Talibã conseguiu expulsar os EUA de maneira vergonhosa para os invasores.

E a lista segue em quantidades enormes de opressão, escravização dos trabalhadores que recebem cada vez menores salários, perdem direitos sociais, previdenciários e toda sorte de perdas, como mesmo nos EUA, Inglaterra, França por exemplo, que o número de moradores de rua são assustadores, parece que nem na crise de 1929 foi tão grande a miséria que a classe trabalhadora passou.

É por isso que os trabalhadores não têm outra opção. Precisa se organizar em conselhos populares nos bairros, nas empresas e escolas, estabelecer um plano de reivindicações e ir às ruas lutar por eles. Essa luta é contra o estado burguês e capitalista que visa o lucro das empresas e gera com isso níveis de miséria e empobrecimento jamais vistos na classe trabalhadora. A luta é contra as privatizações, da Eletrobras, Petrobras e demais estatais. Por melhores salários e direitos sociais e políticos e principalmente pela extinção do estado burguês e por um governo operário.

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