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Golpe com juros

Gás de cozinha a R$100: golpistas levam o povo à fome e à miséria

O aumento do gás de cozinha, do combustível, da energia etc., apertam como um garrote o pescoço dos mais pobres

A situação da população brasileira está cada dia mais crítica. Aumentos sucessivos no preço dos alimentos, combustíveis, energia etc. têm impactado de maneira vital as condições de vida do povo. A fatura do golpe de 2016 chega a todos os trabalhadores com juros ao mesmo tempo em que o valor real dos salários decresce juntamente com a perspectiva de melhora do cenário econômico nacional. O preço do gás de cozinha, um dos principais itens para a manutenção da população, bateu a marca de R$ 100,00 na Região Norte do país, de acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Para os habitantes da região norte, uma diferença de R$20 torna esse item o mais caro em comparação ao restante do território nacional. Essa condição, com efeito, é fruto dos recorrentes reajustes promovidos pela Petrobras, produtora do gás brasileiro, cuja política de preços foi alterada no governo golpista de Michel Temer (MDB) para agradar os banqueiros e especuladores que surfam a onda da alta do dólar enquanto a população nem sequer tem o fundamental para fazer comida. Soma-se a isso o alto valor do transporte e as elevadas alíquotas de ICMS.

Segundo Luciano Losekann, especialista em petróleo e gás e professor do Instituto de Economia da Universidade Federal Fluminense (UFF), “a dispersão geográfica também dá mais poder de mercado às distribuidoras e revendedores. O território é imenso e o número de fornecedores, pequeno. Isso interfere na competição e na oportunidade dos consumidores de buscar o menor preço”. Já para Sérgio Bandeira de Mello, presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), os preços altos do Norte estão relacionados aos custos logísticos e a a baixa densidade demográfica.

Além dos problemas técnicos e logísticos, um fator deve ser levado em consideração: a privatização da Petrobras. Iniciado sob a o comando de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o desmonte da estatal deu espaço para que o capital provado se impusesse sobre os interesses nacionais e da população. Com Temer, os especuladores voltaram a agir deliberadamente a revelia dos interesses da população. Esse foi o primeiro passo dos golpistas. Bolsonaro e sua camarilha representam os setores que, juntamente com a imprensa golpista lançaram uma campanha de guerra contra o governo do PT para que Temer fizesse a transição para uma política de terra arrasada – isto é, o neoliberalismo. Para benefício dos grandes capitalistas, o destino da população é mero detalhe, o prejuízo se impõe numa questão fundamental: a alimentação. Desde janeiro, o produto já teve um reajuste de 38%.

A equação que compõe o preço do gás de cozinha se resume aos seguintes fatores: o valor do produto nas unidades da Petrobras mais tributos e margens de distribuição e de revenda. Para Bandeira de Melo, “é natural que os preços aos consumidores e as margens integradas (da distribuição e revenda) sejam mais elevados, devido ao gigantismo da região. Essa é uma operação muito engenhosa, que, no fim das contas, não aumenta o preço para o consumidor”. Já segundo o presidente fascista Jair Bolsonaro, o ICMS é o principal responsável pelo aumento dos preços do gás de cozinha. Ora, para não desagradar os especuladores, a culpa recai na arrecadação dos estados; mas na verdade a culpa é do desmonte neoliberal iniciado pelos tucanos e posto em prática, novamente, com a política de preços implementada no governo golpista de Temer.

Na mira do capital financeiro e dos grandes capitalistas monopolistas, os setores estratégicos da economia nacional sofrem intensos ataques e encontram na figura de Jair Bolsonaro e da direita tradicional dita “civilizada” – a correia de transmissão para os objetivos do imperialismo. Independente do sofrimento do povo, o desmonte do Estado é a bíblia sagrada dos apóstolos do neoliberalismo. O aumento do gás de cozinha, do combustível, da energia etc., apertam como um garrote o pescoço dos mais pobres e funciona como medida de propaganda para que a imprensa golpista trabalhe a entrega da economia nacional à banca internacional. Até mesmo numa questão fundamental, como é o caso da alimentação, a burguesia e a direita fazem pouco – ou melhor – nenhum caso. A depender da direita, os preços subiram ainda mais. Os golpistas, afinal, querem usurpar as riquezas do país e entregar ao imperialismo, custe o que e custar – mesmo que a fome se espalhe com a intensidade do novo coronavírus. Nesse caso como nos outros, o remédio é um só: Fora, Bolsonaro e todos os golpistas!

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