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Roubo contra o Brasil

Eletrobrás será um presente aos capitalistas

A privatização da Eletrobrás, se for concretizada, será um dos maiores ataques contra a economia brasileira, estaremos condenados a voltar à Idade da Pedra.

A gigantesca crise econômica e de dominação do imperialismo monopolista, dos EUA, Inglaterra e seus aliados, estão levando a uma expropriação igualmente gigantesca dos países de capitalismo atrasado, tentando obrigá-los a entregar suas riquezas naturais, alimentos, matérias primas, petróleo, etc.

Quando esses países se recusam a tal afronta e se negam a entregar seu patrimônio, são feitas as já conhecidas sanções econômicas para tentar estrangular esses países, caso da Rússia, Irã, Síria, Venezuela, Cuba, etc.

No caso do Brasil, que optou por entregar tudo, pelos recentes governos de Michel Temer e Bolsonaro, e se conseguirem derrotar o Lula (PT) nas próximas eleições, a devastação em nossa economia continuará e será muito mais devastadora.

No Brasil o golpe de estado em 2016 foi exatamente porque o PT, com Dilma e Lula, não se curvaram diante do imperialismo, levando a que o governo dos EUA organizasse esse golpe e colocasse em seu lugar políticos vende pátria que favorecem o imperialismo, sob a tutela das Forças Armadas e do Judiciário.

O que queríamos que ocorresse era que se posicionasse pelo não entreguismo e subserviência ao imperialismo, mesmo que viessem as  inevitáveis sanções ou o aprofundamento do golpe de estado. Temos convicção que o povo brasileiro apoiaria o enfrentamento ao imperialismo contra a perda da autodeterminação do país, como ocorreu na Bolívia, na Rússia, na Venezuela, no Chile. Nossa riqueza é para utilização pelo nosso povo que a criou.

Com o aprofundamento da crise dos monopólios imperialistas, com as derrotas no Afeganistão e contra a Rússia, estão tentando ferozmente se apropriar das riquezas do Brasil.

Para se manter no poder e continuar a entregar o país ao imperialismo, Bolsonaro está acelerando os processos de privatização, além da Petrobras em curso, agora querem entregar a maior geradora de eletricidade do mundo, a Eletrobras, a preços muito inferiores ao que de fato ela tem. Também os bancos estatais e os Correios.

O governo bate continência à bandeira dos EUA e afirma a posição da entrega de mais esse patrimônio nacional, entrando para a história como o presidente que mais prejuízos causou à nação, o maior vende pátria que existiu, e não foram poucos os outros concorrentes.

O governo prevê uma arrecadação de R$67 bilhões com a privatização, o Tribunal de Contas da União (TCU) diz que o governo subestimou o valor ao não considerar o potencial total de empreendimentos e atribuiu o valor de R$130 bilhões, aprovando o processo de privatização.

Fazendo um cálculo aproximado do valor da Eletrobras encontramos os números a seguir. O governo Bolsonaro quer colocar à venda 27% das ações pelo valor de 35 bilhões de reais, e isso não quer dizer que será arrecadado esse valor no mercado, vai depender de negociações, e como sabemos as manipulações no mercado acabam por reduzir esse valor, favorecendo os investidores. Como aconteceu em todas as privatizações no país.

Quanto vale a empresa no momento atual? Ao valor estipulado dos 27% das ações que serão ofertadas para venda, chegaríamos ao valor de 100% das ações em 123 bilhões de reais.

Considerando que Belo Monte custou 20 bilhões e não foi a maior delas, e ao todo são 36 hidroelétricas no sistema Eletrobras. Que Itaipu custou 35 bilhões sendo a maior geradora do mundo, só comparada com a da China que não funciona todos os dias do ano devido à queda no volume de água dos rios em outras estações do ano. Itaipu não tem esse problema. Temos 36 x 20 bilhões = 720 bilhões de reais.

E mais 10 termelétricas,  que funcionam com óleo, gás e carvão por  3 bilhões. Mais 2 termonuclear por 16 bilhões, ainda 20 parques eólicos a 600 milhões cada, totalizando 12 bilhões ,e mais uma empresa de geração solar.

A Eletrobras conta também com 74 mil km de cabos de transmissão espalhados pelo país, 300 subestações, a estrutura urbana composta por prédios administrativos, escritórios, locais de cobrança, etc.

Tudo isso vale mais de 1 trilhão de reais e querem vender por 100 bilhões que comparado ao patrimônio da empresa é de graça. Mais uma distribuição de dinheiro público para a iniciativa privada estrangeira monopolista.

Nos últimos 4 anos o lucro foi de 40 bilhões subestimados, pois tirando a parte do governo na forma de impostos e participação societária, etc. é maior que isso.  Já na mão da iniciativa privada o lucro será maior por não contar com a parte do governo. Dessa forma, o preço será pago em uma década apenas. E assim são todas as privatizações, uma transferência dos recursos brasileiros ao capital estrangeiro imperialista.

As justificativas e argumentos não se sustentam, o governo diz que privatiza porque a empresa é ineficiente. A ineficiência ocorreria se a energia não chegasse às residências e empresas, o que não é o caso. Em 60 anos criou-se essa estrutura gigantesca de fornecimento de energia, a partir do zero, do nada e vai ser entregue de graça para os inimigos do país, os capitalistas estrangeiros uma barbaridade.

Na carta testamento de Getúlio 1954 ele escreveu que a Eletrobrás foi obstaculizada até o desespero. Roberto Marinho e Carlos Lacerda lutaram ferozmente contra a criação da Eletrobrás, agindo contra o país e a favor do imperialismo.

O Brasil é um país rico, mas a população vive na miséria, não cresce e não anda para frente graças a indivíduos como esses no passado e no presente, precisamos bloquear as atitudes desses criminosos e vende pátria.

É curioso e chama a atenção que a campanha do PT não ataca essa situação. Não ataca o Bolsonaro por estar distribuindo dinheiro na compra de votos, com o auxílio brasil ou melhor o auxílio eleição, medidas para compensar os caminhoneiros pelo preço do diesel, aprovou anistia geral do fies de 70% a 90% do total devido pelos estudantes, e podemos incluir nessa distribuição de dinheiro para fins eleitorais a privatização da Eletrobras que é uma forma de distribuir dinheiro, neste caso para os empresários em troca de votos.

Concluímos que a melhor forma de não permitir a entrega da Eletrobras e do Brasil ao imperialismo é através da eleição do Lula, que nunca teve uma política de entrega do país aos EUA e o imperialismo. Que deu alguma atenção aos mais pobres, reduzindo a condição miserável que tinham antes de chegar à presidência da nação. Só com Lula presidente podemos derrotar o imperialismo, como vem fazendo a Rússia, a Venezuela, Cuba e Nicarágua. “Hasta la victória siempre”.

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