O PIB brasileiro no 2º trimestre de 2021, comparado com o trimestre anterior, apresentou redução de 0,1%, nos cálculos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Um resultado decepcionante, vergonhoso, na opinião de um dos cãezinhos do imperialismo no Brasil, a jornalista Miriam Leitão, empregada da Rede Globo.
E de fato foi um resultado péssimo, considerando que a política dos governos federal, estaduais e municipais tem sido a de abrir tudo e expor a grande massa de trabalhadores ao contágio pela Covid nos ônibus, metrôs e trens.
Em uma pesquisa com 48 países avaliados, o Brasil ficou na 38ª colocação, tendo resultados piores que países como Eslovênia, Eslováquia, Letônia, Arábia Saudita e mesmo o Peru e o Chile. EUA e Alemanha apresentaram crescimento de 1,6% e Portugal ficou em 1º lugar com 4,9%. Os levantamentos foram feitos pela empresa Austing Rating.
Analisando a variação trimestral do PIB brasileiro a partir de 2016, dados do IBGE, observa-se a variação entre queda de 1,5% e aumentos que não passam de 1,1%. Ou seja, a economia está sem crescimento significativo desde o golpe de Estado imposto pela direita “civilizada”.
Acrescente-se a esse cenário a preocupação do Banco Central com o descontrole das contas públicas, com déficits crescentes, inflação em alta desde o final do ano passado, onde os preços dos alimentos, da energia elétrica e dos combustíveis fazem muita pressão sobre os preços e consequentemente do consumo.
Acrescente-se também que várias empresas de peso na economia, como Ford, Renault, Honda, Toyota, Klabin, Magazine Luiza, etc, anunciaram paralisação da produção. O desemprego a níveis elevadíssimos, que somado ao subemprego, atingem metade da população, a fragilidade das economias em todo o mundo. A crise política dentro da burguesia agrava-se cada vez mais, tudo isso indica que o Brasil e todo o sistema capitalista está indo ladeira abaixo, mesmo com todas as privatizações que representa o Estado tentando salvar as empresas.
O capitalismo, com a burguesia imperialista está à beira do completo colapso. Prova disso foi a retirada vergonhosa do maior e mais bem preparado exército do mundo, o dos EUA, derrotados pelos criadores de cabra do Afeganistão e o Talibã, quase sem armas. É preciso agora aproveitar a fragilidade do imperialismo para organizar a classe operária mundial para colocar abaixo os regimes de fome e de miséria.
