Da redação – Dados recentes divulgados pelo instituo de economia da FGV (Ibre/FGV), mostram um crescimento de 5,3% do número de família em situação de “estresse financeiro”, termo utilizado pelo órgão para identificar quando uma família está gastando reservas econômicas, poupança por exemplo, ou tomando empréstimos para pagar despesas correntes, como alimentação, luz, água, aluguel etc.
Em março, no começo da pandemia no país, o índice registrava um alcance de 23,3% das famílias, apenas dois meses depois, o dado subiu para 28,6%. Um recorde no índice desde que foi criado.
O dado mostra em números, como um problema muito claro está afetando os trabalhadores durante a pandemia da covid-19, a redução de renda. A crise econômica, que vem se acentuando desde 2016, está cobrando um preço cada vez mais caro, haja vista as ações, ou falta delas, pelo governo Bolsonaro e pelos governos Estaduais direitistas, que acompanham a política de ataques constantes aos direitos dos trabalhadores, promovendo demissões em massa, cortes de salários, extinção de programas sociais etc. Além da exploração situação pelos capitalistas, que aproveitam a crise para fazer demissões em massa, reduções forçadas de salários, cortes de benefícios legalmente previstos, entre outros.