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Disputa pelo troféu da fome

Brasil chega às semifinais da copa mundial de pior inflação

A crise atinge todo o planeta, até os países mais ricos, mas o pior momento é para os países atrasados

alimentos energia elétrica e combustíveis

Depois do pentacampeonato na copa mundial de futebol, o Brasil agora entra em campo para competir pelo título de campeão da inflação, e tem boas chances de vencer: já está em 3º lugar entre as maiores inflações do planeta, conforme matéria da imprensa golpista.

Sim, o Brasil está entre as três piores inflações no mundo, só perde para a Argentina, que tem a pior inflação de sua história, e a Turquia, com problemas sérios de câmbio. Parece que a eterna disputa entre nós e a Argentina, por qual é o melhor no futebol,  também se passa na esfera da economia.

Com a crise de superprodução iniciada em 2008 com a quebra da bolsa de Nova York e exportada para todo o planeta, sendo aprofundada pela ocorrência da pandemia, a classe trabalhadora está sendo levada a perdas gigantescas de emprego, salários e benefícios sociais conquistados com muita luta e greves históricas. Ao mesmo tempo faz com que a renda dos capitalistas aumente significativamente, comprovando que os interesses de classe são antagônicos e insolúveis.

Como as mercadorias ficam encalhadas nas prateleiras dos supermercados, as vendas despencam e os ganhos de escala se tornam menores, e isso faz com que os capitalistas elevem os preços para compensar as perdas nas vendas. 

Inflação é o aumento generalizado dos preços. Isso acontece ao mesmo tempo em vários setores produtivos e tem como agravamento o preço da moeda em relação ao dólar (taxa de câmbio), encarecendo as matérias primas importadas e retroalimentando a inflação. 

E também, no caso brasileiro, a crise de arrecadação de impostos pelo governo, devido à queda das vendas. Para compensar as perdas, o governo acaba aumentando impostos para compensar. Em síntese, se trata da política neoliberal, onde os recursos do Estado são direcionados para incentivar a atividade econômica à custa de produzir fome e miséria para os trabalhadores, que sempre pagam a conta das crises. É a política do imperialismo desde a crise de 1974, que vem levando à desindustrialização em todos os países, inclusive os desenvolvidos como os da Europa e os Estados Unidos.

Nesse bate-bola de pernetas, a classe trabalhadora leva a pior, os partidos que deveriam ser a linha de frente para direcionar e orientar a peleja por melhores condições de vida, capitulam e deixam o adversário avançar sem dar o devido combate e impedir de tomar gol, até mesmo pelas costas.

Ademais, o nosso banco de reservas está sendo triturado pelos adversários, que tentam comprar os craques como a Petrobras, Eletrobrás, Correios, e bancos. Sem esses jogadores, o time fica enfraquecido, aumentando os custos e a inflação, num círculo vicioso que degrada cada vez mais as condições dos atletas do time dos trabalhadores, favorecendo o time do imperialismo e da pequena burguesia.

Como produzimos cerca de 90% do petróleo que consumimos, não faz o menor sentido indexar o preço do combustível ao dólar, afinal nossa moeda é o Real e o petróleo é nosso. E o que fica claro é que se trata de sucatear a Petrobrás para justificar a venda e ao mesmo tempo garantir o envio de renda do país ao capital estrangeiro imperialista. Este governo, capacho do imperialismo, está entregando o jogo para o adversário, que comprou o “juizeco” de Maringá e toda equipe técnica para ter sucesso. E a esquerda pequeno-burguesa acaba entrando no mesmo jogo sem se dar conta do perigo que estão correndo.

É hora da torcida entrar em campo e decidir o jogo que melhor atenda suas reivindicações, por trabalho, salários e vacinas para toda a população.

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