O secretário de saúde do Rio de Janeiro, em meio a maior crise sanitária da história, pediu para que as pessoas com sintomas gripais não procurem hospitais de urgência e emergência, mas que procurem as UPA´s.
Porém até quinta-feira (2) houve um aumento de 429% nos atendimentos de casos respiratórios nas UPA´s do estado do Rio, a média de atendimento saltou de 189 pessoas para 1.000 pessoas, um aumento vertiginoso e preocupante.
Isso mostra várias questões, a negligência na vacinação contra a Covid-19 para o povo, a falta de divulgação para que as pessoas tomem a vacina contra a gripe (H1N1) e o descaso do estado com a população pobre do Rio e do país.
Após o escancaramento da situação precária da saúde, o governo do estado divulgou em nota que irá montar tendas do lado de fora das UPA´s para suprir os atendimentos extras.
Porém sabemos que no início da pandemia, por volta de abril de 2020, os governos estaduais montaram hospitais de campanha e mesmo antes de terem a certeza da situação da pandemia no Brasil, esses hospitais superfaturados foram fechados, deixando claro que a montagem desses, foi pura e simplesmente para desvio de verbas.
O cenário visto nas UPAs da Rocinha, Tijuca, e na Clínica da Família Sávio Antunes, na Zona Oeste, é de total descaso com a população, superlotação, pessoas deitadas no chão e pacientes em estado crítico sem atendimento.
Esse é o resultado de uma política neoliberal, em que sempre se beneficia o capital, hospitais públicos são sucateados, forçando o povo que já está sem moradia e sem alimentação a procurar os sanguinários planos de saúde, ou esperar a morte chegar.
Por isso precisamos da palavra de ordem, Fora Bolsonaro é Lula presidente, pois somente um governo com representação popular de verdade pode no mínimo amenizar essa situação, acabar com a política de terra arrasada imposta pelos golpistas que estão no poder, somente a mobilização popular pode conter esse verdadeiro genocídio contra o povo brasileiro.