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Fora PM genocida

RJ: mesmo com provas, juíza libera PM responsáveis por execuções

O estado e o judiciário atuam sempre contra o povo, acobertando os assassinatos das polícias

mortos no rio chacina da polícia (1)

Em menos de 24 h policiais militares “suspeitos” de assassinato foram soltos por meio do novo artigo do código penal, o “excludente de ilicitude” que foi útil para salvar policiais em outra atuação criminal da PM do RJ.

A juíza Ariadne Villela Lopes atendeu um pedido do Ministério Público RJ, afirmando que os motivos alegados pelo MP eram legais e ainda que se baseou no artigo do código penal “excludente de ilicitude” que prevê exclusão de culpa no exercício da profissão ou legítima defesa. A Polícia Civil afirma que não foi o caso.

Os policiais Thiago Lira da Rocha e Jonathan da Silva, Bernardo Costa de Azevedo, Marlon Henrique Souza e Anderson Ricardo da Silva, são suspeitos de terem matado dois traficantes por vingança no Andaraí, Zona Norte do Rio. Os mortos foram Carlos Alberto Vital e Anderson da Silva.

Em depoimento os policiais dizem que foram surpreendidos e atacados por cinco bandidos em área de mata. O documento na delegacia onde há fotos que mostram que os presos estavam algemados e com as mesmas roupas que quando encontrados mortos.

Isso comprova que os homens foram algemados pelos policiais e que as mortes não ocorreram em confronto nem em legítima defesa, sem dúvida, é o que diz a Polícia Civil, segundo matéria do jornal golpista G1 Globo.

É assim que o estado atua, através do judiciário, matando a população negra e pobre nas periferias e favelas. Com a cobertura do judiciário o estado capitalista vai assassinando a população trabalhadora, exatamente como durante a ditadura. Naquela época diziam que os mortos eram comunistas ou terroristas e depois passaram a chamar as vítimas dos PMs de bandidos.

Mudam a forma mas os fatos são os mesmos, morte à classe trabalhadora, que por vezes se vê obrigada a roubar para não morrer de fome. Mas não são esses que morrem diariamente nas periferias e favelas, são trabalhadores mesmo. Os “bandidos” não dão mole para a polícia, a menos que for inexperiente. E esse não é o caso dos traficantes, que são fornecedores de renda extra para a PM e o estado.

Os policiais fazem o serviço sujo, de matança e corrupção, e o judiciário alivia o lado deles soltando e absolvendo dos crimes cometidos. Esse é o estado capitalista, e a forma de ação é a mesma em todos os países. Basta olhar para as estatísticas do sistema carcerário em cada um deles. Nos EUA, o país da “democracia”, é o número um em quantidade de presos no sistema, e é o país mais rico do planeta, e a população em maior número nos presídios são os negros e latinos.

É assim que as PMs agem, de chacina em chacina vão liquidando a população trabalhadora, pobre e preta. Como nos casos recentes do Jacarezinho, São Gonçalo, com oito corpos no mangue, dispararam mais de 1.500 tiros em ação no Salgueiro, em São Paulo, nas chacinas de Heliópolis e do Carandirú, e tantas outras. Tudo isso não é por acaso, é premeditado, é por política do estado capitalista, sem dó nem piedade dos trabalhadores.

E é por isso que as polícias devem ser extintas e em seu lugar um conselho de moradores de bairro deve eleger os representantes do conselho para garantir o patrulhamento e levar ao conselho quem estiver agindo ilegalmente contra a comunidade. E o conselho deve ter o poder de tirar dos cargos imediatamente quem não estiver cumprindo corretamente com a função.

Ainda que os juízes sejam eleitos pela população e sejam também imediatamente retirados da função em caso de descumprimento das prerrogativas do cargo por decisão do conselho. Pelo fim das polícias e judiciário eleito pelo povo já.

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