A pandemia da COVID-19 se mostrou uma verdadeira enfermidade social e que atingiu de forma avassaladora diversos setores da sociedade, especialmente os setores pobres e socialmente vulneráveis. Só em 2021, o Brasil possui um total de 195.848 mortes por COVID-19, segundo os dados oficiais, somando os números registrados em 2021 esse número aumentou e chegou até 390.797 (número registrado em abril de 2021) e ao todo até o início desse ano são contadas a “modesta” contagem de 631.802 mortos pela covid.
Porém repentinamente (e não por acaso) a grande imprensa vem noticiando e anunciando o fim da pandemia. Porém não existe um maior fato que demonstra a farsa nesse discurso do que a própria realidade!
A variante ômicron, que foi apresentada como uma mera dor de cabeça, está se mostrando mais ameaçadora. Segundo o Imperial College de Londres o País registra taxa de replicação de 1,78, isso quer dizer que a cada 100 infectados, 178 novos casos são notificados. Como se não fosse suficiente, a situação parece se agravar cada vez mais, segundo os números divulgados durante o dia 9 de fevereiro, a média móvel (que contabiliza os últimos 7 dias) havia subido em 873 mortes, o pior desde agosto de 2021, além de 1.264 mortes contabilizadas nas últimas 24 horas.
Ao contrário do que a imprensa burguesa tenta passar, tudo indica que nós estamos num dos piores (se não o pior) momentos da pandemia. Os grandes veículos por pura e simples demagogia tentam mascarar os efeitos catastróficos das novas variantes, fazendo com que os dados sobre as mortes causadas pelas mesmas seja subnotificados e a situação se mostre turva para as grandes massas.
Enquanto os capitalistas se aproveitam da situação para ampliar seu poder econômico e político, os trabalhadores são cada vez mais explorados.
A situação da pandemia é a mesma desde o início: o povo atirado às moscas para cumprir os interesses dos capitalistas. É preciso mobilizar os trabalhadores pela derrubada do governo Bolsonaro e por Lula Presidente, por um governo dos trabalhadores, controlado pelos trabalhadores, e não pelos vampiros do mercado financeiro.