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Caro e vazio

O tradicional PF já não é mais o prato popular brasileiro

A alta inflacionária vem cada vez mais corroendo o poder de compra dos salários, atingindo até mesmo o conhecido PF do almoço

A inflação dos preços dos alimentos tem se intensificado cada vez mais no último período. A cesta básica, por exemplo, tem ultrapassado mais da metade do salário mínimo em várias cidades brasileiras, como no Rio de Janeiro, que segundo dados da plataforma Cesta de Consumo HORUS/FGV IBRE tem a cesta de consumo básica atualmente cotada a R$842,42.       

Os aumentos sucessivos têm afetado toda a área alimentícia, incluindo o famoso Prato Feito (PF), tradicionalmente ofertado em grande parte dos restaurantes do país. Nos últimos 12 meses, essa refeição teve um aumento de 23%, o que tem feito muitos restaurantes suprimirem o item do cardápio.

Complementarmente, um outro dado que ajuda a compreender essa situação foi apresentado pela Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) no final de 2021, que divulgou que a carne bovina teve um aumento de 146% no período entre 2020 e 2021. Nessa mesma linha, vários outros itens têm sofrido aumentos elevados, como a farinha de mandioca (kg) 102,4%, o açúcar (kg) 77,68%, o frango (kg) 45,60%, dentre outros.

Esse cenário de alta de preços tem retirado da cesta básica do brasileiro diversos itens essenciais. Devido aos grandes aumentos sofridos no preço da carne, muitos restaurantes do país passarem a oferecer o bife à parte, o que faz com que o valor do PF dobre em alguns casos.

O governo pouco, ou podemos dizer, nada tem feito para mudar essa realidade que tem levado uma grande fração da população brasileira à miséria. Muitas famílias não têm condições de se alimentar com dignidade três vezes ao dia. Por outro lado, a oposição, os partidos tidos de esquerda, não têm nem denunciado essa situação e muito menos cobrado planos econômicos que possam reverter ou pelo menos amenizar o que está acontecendo. 

Com certeza, esse é um dos principais problemas enfrentados atualmente pela população brasileira, a inflação que corrói o salário do trabalhador e a apatia dos partidos que, teoricamente, deveriam representar politicamente sua indignação. É preciso lembrar também que essa política de fome não é novidade para o brasileiro, tendo em vista que nos governos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC)  cerca de 300 crianças morriam de desnutrição por dia, segundo dados apurados pela própria Rede Globo, representante fiel desses desgovernos.

Os partidos de esquerda, sindicatos, e demais representações do povo devem, urgentemente, denunciar o que está acontecendo, tendo em vista que a tendência é se aprofundar mais e mais e deixar diversas camadas sociais, as mais vulneráveis, em situação de fome. Não adiantará fazer campanhas privadas para erradicação da fome, pois esse problema só tem condição de ser resolvido por planos governamentais.

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