Com a clara intenção normalizar o desastre provocado pela pandemia do coronavírus, governo federal, municípios e estados estão abrindo todos os setores econômicos e sociais.
Apesar dos números de mortos e infectados serem altos, e a vacinação andar a passos lentos genocidas que comandam o país de cabo a rabo não estão preocupados com a possibilidade de que novas variantes e novas ondas da Covid causem milhares ou centenas de milhares de outras mortes.
A taxa de vacinação com as duas doses da vacina é muito baixa (18%), ou seja, a maior parte da população continua sem imunização. Muitos estados e municípios tem omitido de forma deliberada o número de casos e de mortes provocadas pela COVID.
O objetivo da burguesia é colocar a economia para funcionar a despeito do número de brasileiros (pobres principalmente) que iram morrer vítimas da política da direita de deixar o povo morrer seja de fome, haja vista a falta de programas de sociais ou pela doença, seja pela COVID ou por outras continuam assolando o povo pobre como a dengue, zika vírus, malária, chikungunya entre outras mazelas.
A variante delta, dentre outras, começa a se espalhar pelo país, com uma taxa de contágio e mortes maior que a variante P1, que é a variante dominante no país, na índia onde a Delta se espalhou, provocou uma crise que quase derrubou o governo direitista indiano.
A eficácia das vacinas, desenvolvida a toque de caixa pela indústria farmacêutica, vem sendo posta em dúvida pelos próprios cientistas da burguesia, é outra fator que pode agravar a situação da pandemia. As vacinas com maior eficácia comprovada, como a SPUTINIK, não são disponibilizadas a população de modo geral.
A taxa de infecção de adultos jovens e crianças vem aumentando, e indo contrariamente a qualquer tipo de prevenção governos estão obrigando professores e alunos a voltarem as aulas presenciais mesmo sem vacina para os estudantes.
Mesmo naqueles estados onde a esquerda esta no poder, como no caso da Bahia, governada pelo petista serviçal da burguesia, Rui Costa, as aulas presenciais já terão início nesta segunda (26), inclusive sob intensa ameaça do governante aos trabalhadores que não se expuserem nas salas de aula.
Com todo esse panorama é de fundamental importância a derrubada do governo Bolsonaro e a convocação de eleições gerais já, essa é a única forma de impedir mais mortes decorrentes da pandemia, da fome e da miséria na qual o povo brasileiro foi lançado desde o golpe contra o governo Dilma Rousseff em 2016, e a perseguição a Lula, que é o único capaz de unificar o povo em torno de um governo popular.
