A falta de medicamentos nas farmácias do SUS é matéria corriqueira na grande imprensa golpista e apoiadora do governo Bolsonaro. Em Minas Gerais, é apresentada uma lista de mais de 20 medicamentos em falta há mais de um mês, conforme matéria do portal igualmente golpista G1.
Entre eles estão os de uso continuado, de alto custo e também os corriqueiros. O abastecimento é feito principalmente pelo governo federal, que, em conjunto com as autoridades locais, está promovendo um massacre da população.
Em Brasília, por exemplo, o jornal Correio Braziliense relata que pacientes reclamam de longas filas e falta de medicamentos essenciais. A Secretaria de Saúde do governo do Distrito Federal informou a falta de 51 medicamentos dos mais de 200 oferecidos e que destes 36 são de responsabilidade do governo federal de Bolsonaro.
Já o jornal Senado Notícias informa que a falta de medicamentos para intubar pacientes com Covid levou a um projeto de lei para criar um sistema centralizado para acompanhar as compras e distribuição de medicamentos à população nos estados.
Lembremos que a falta desses medicamentos levou à morte de inúmeros pacientes, que foram a óbito não pela Covid, mas pela falta de terapia de oxigenação, coisa extremamente irresponsável e grotesca contra a população.
O povo vem sofrendo com a falta de medicamentos há tempos, em meio à pandemia apenas piorou, e os governos federal, estadual e municipal cortam verbas do SUS sistematicamente ao invés de aumentar os recursos para o sistema.
Enquanto isso, o povo trabalhador fica sem medicamentos para sobreviver aos transplantes recebidos, para o controle de doenças graves e outros tipos, como os de medicamentos de alto custo, inacessível para a maior parte da população.
A falta de medicamentos acaba piorando a doença, reduz a expectativa de sobreviver e ainda afeta o estado psicológico levando a maior número de pacientes e sem expectativa de fazer o tratamento adequado.
Essa irresponsabilidade criminosa dos governos, principalmente de Bolsonaro, faz com que a população fique cada vez mais à mercê da política genocida patrocinada pelo regime golpista.
Com isso, a saída mais viável para os trabalhadores será ir às ruas contra esses governos que só socorrem as empresas e o grande capital monopolista, deixando à míngua, sem remédios e sem emprego a grande massa popular. É preciso impulsionar mobilizações como as que ocorrerão no dia 18 de agosto, tomando as ruas pela derrubada do governo.