Diante da ofensiva da extrema-direita nos atos de sete de setembro, a esquerda não pode ficar imóvel e na defensiva, esperando ser massacrados pelos Bolsonaristas. É preciso sair as ruas até a derrubada de Bolsonaro.
Desde o 1º de maio, quando o PCO e outras organizações romperam a “bolha” das manifestações de rua, a esquerda vem fazendo atos grandes e massivos. A direita tradicional tentou sequestrar o movimento como em junho de 2013, porém foram barrados pelo movimento. Como a manobra foi frustrada, os direitistas resolveram mostrar sua força também convocando o sete de setembro.
A extrema-direita encabeçada e seus apadrinhados resolveram fazer fazendo uma gigantesca mobilização para o 7 de setembro, apoiados principalmente por João Doria que cedeu a Av. Paulista para os coxinhas.
Uma parte da esquerda, principalmente o PT, entendeu isso. Mas em geral a esquerda ainda está muito vacilante. Tem gente na esquerda que sequer quer mobilização no dia 7, isto é uma irresponsabilidade enorme.
A mobilização é a questão chave aqui, a esquerda não pode entregar as ruas há extrema-direita, não adianta pedir pro STF, somente as ruas vão parar os bolsonaristas.
Estamos em um período decisivo em que os golpistas querem impor a terceira fase do golpe, que é a terceira via. É preciso dar continuidade ao movimento para desenvolver a mobilização, ampliar as reivindicações, sociais, de vários setores explorados, colocar a necessidade de realizar uma greve geral etc.
A esquerda, os sindicatos, os partidos e os movimentos sociais não podem assistir parados à retomada dos coxinhatos, se não Bolsonaro vai atropelar todo mundo como apoio da direita tradicional, do STF e tudo mais.
Os ativistas e suas reivindicações devem estar na rua neste sete de setembro. Fora Bolsonaro, João Doria e todos os golpistas!