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Movimento Social Despejo Zero

17/mar: Despejo Zero e luta por Terra, Teto, Trabalho e Pão no DF

Intensificar nas Ruas os movimentos sociais de luta por, moradia, terra, alimento, saúde e educação para o povo

Reportagem por Ieri Jr.

No Ato de Despejo Zero, contra os despejos arbitrários e fascistas promovidos pelo Estado, o clima foi de lazer, o primeiro ônibus já chegou e se instalou na grama em frente ao congresso era o último espaço antes da entrada do gramado do congresso nacional. Estava muito sol, mas ventava bastante, já havia antes do ato movimentação e enquadramento intenso de policiais de diversas Forças como a Rotam, Choque, Polícia do Senado, Força Nacional (em formação atrás dos ministérios) e entre outras forças policiais.

O que chamou atenção logo de inicio foi ao estacionar o carro de frente para o congresso na rua onde ficam hasteadas as bandeiras dos estados um grupo tático da PM chega até os manifestantes e começa a argumentar que os manifestantes estão no local errado e que o Ofício entregue para o ATO indicava o Panteão da República como local do evento, e informando isso começou a conduzir os manifestantes e os ônibus que haviam chegado para que fossem para o panteão, e assim tirando a multidão do tradicional local em frente ao congresso nacional, campo de batalha desigual da arquitetura fascista do Estado que massacra o povo nas manifestações – O matadouro. Nesse aspecto sobre os locais das manifestações, cabe criar um documento que analisa taticamente os locais de manifestação no DF e como sincronizar Atos em diferentes locais do DF e entorno.

Diante da completa desinformação da PM em conduzir as massa de manifestantes, eis que chega o ofício “verdadeiro” no qual autoriza o ato a ser realizado no “Matadouro”. As massas estavam pacíficas mas, empolgadas pois muito sol estava a presentear e judiar o povo numa área descampada. Chegam então as caravanas do MST, MNLM, MTST e a coisa fica diferente, mais agitação e mais organização ao evento.

Durante as falas iniciais o povo estava consciente e com participação dos populares várias denúncias contra os abusos policiais nas ordens de despejo, contra a política de morte governo que conduz a inflação insuportável, várias lideranças comunitárias puderam como porta vozes de sua região puderam relatar a caminhada militante de cada Estado Brasileiro, e tudo isso feito sem o microfone, sem som que só foi chegar depois e assim anunciado a chegada do Som, chegam também as figuras carimbadas da política como os deputados e figurões das entidades e ai o PCO só conseguiu falar ao final quando as massas já estavam dispersando.

Em contrapartida daquilo que foi dito pelo povo muita baboseira pequeno-burguesa que lança o movimento de massas ao ostracismo pacífico e passivo foi dita pela parlamentar da Esquerda financiada pelo imperialismo de George Soros como é o caso do PSOL e sua parlamentar Fernanda Melchionna que fez vista grossa em relação a esse conluio com o inimigo promovido pelo partido dela com o grupo de empresários que trairá o povo Fernanda Melchionna em sua fala disse “[…] que é o capitalismo, que é o capital, os grandes… e também a face mais podres desse capitalismo que é o Bolsonaro né, a fruta mais podre desse sistema político então a luta contra esse criminoso também segue, contem conosco, contem com o PSOL e contem com a luta… de vocês”, ou seja apesar do recorte que está em vídeo no canal o conteúdo é o mesmo, falam-se muito em articular, organizar, conduzir, mas na prática esses “representantes” do povo estão mais pela aparência do que pela essência do movimento em si e os convido a ficar até o final das manifestações sem sair de fininho com seus compromissos “inadiáveis” e pelegos de sempre, hoje a retórica fora Bolsonaro é a disciplina número um dos coachings do PSOL que “treinam seus deputados forjados na grana”, mas não enganam o povo pode ter certeza.

Bolsonaro é sim é um personagem indigesto, mas em termos de fascismo não se equipara ao Dória, ao Mouro, ao Mourão e entre outros elementos da burguesia alinhada ao imperialismo (como todos os partidos da direita MBL, PSDB, MDB, Rede, PV, PL, DEM e toda corja de traidores do povo), pois esses personagens seguirão a cartilha inteira do imperialismo internacional, do capital corporativo, dos monopolistas, dos colonialistas, dos latifundiários, irão por consequência de sua incapacidade de leitura e ação política preparar o terreno para o real perigo fascista e aí o povo estará diante de um monstro na forma de acerto de contas da burguesia imperial contra os trabalhadores, ou seja, a pior coisa que pode acontecer.

A esquerda treinada e financiada pelo imperialismo tentará com seus personagens podres até o final destruir e desarticular a organização popular. E por isso é importante ressaltar que a luta é nas ruas e com a ampla participação sindical, ampla participação de todos os movimentos sociais de esquerda e com plenária livre não vinculada apenas de forma prioritária às federações e organizações vacilantes. Colocar o Povo na rua é acender novamente a chama da democracia no sistema burguês? Pode ser, mas o Povo na rua é o principal instrumento político que subjuga o justiçamento burguês, o parlamento que representa os interesses do imperialismo, a única legítima que contrapõe todas as leis desumanas e as situações de indignidade humana.

Apesar da fala vazia da Deputada Fernando Melchionna a medida tomada de articular na Justiça uma ação contra os despejos autorizados inclusive pelo STF que autorizou despejo de mais de 23 mil famílias, num cenário que tanto o governo federal como ou governos estaduais na pandemia autorizaram o despejo de mais de 27,6 mil famílias no Brasil, acaba sendo essa uma medida que não poderia faltar de forma alguma que é a representação jurídica, no entanto sabemos bem que ela por si só não irá trazer vitórias para o povo, os condutores do Ato deveriam ter dado mais atenção aos manifestantes uma vez que foi dado maior prioridade aos parlamentares do que ao povo quando o microfone se fez presente. Figurões parlamentares apareceram no ato para encher a barriga com afagos no ego acreditando que o povo irá cair em muitas das abobrinhas relatadas e em ritmo de pré campanha fazendo aquele “apoio de arapuca” alguns deles falaram que o direito a moradia é importante entoaram a máxima do movimento por moradia que é “enquanto morar for um privilégio, ocupar é um direito”, no entanto não dispuseram seus contatos e sua disposição em ajudar financeiramente as resistências contra as despejos. Não ouve política concreta que ameniza a situação do despejo dessas regiões.

Obviamente a parlamentar Fernanda Melchionna não citou Lula presidente e sem dúvidas era o coro mais forte ouvido na população manifestante, não citou porque não está alinhada com o Povo e com o único nome capaz de vencer o fascismo na atual conjuntura, uma vacilação histórica, que não foi cometida pelo Deputado do PT Paulo Teixeira PT-SP que disse em fala “ só tem um jeito de se defender a Constituição, que é o povo organizado na rua e o ato de prorrogar o despejo estiver atrelado à garantia de moradia para as famílias”, citou ainda o único nome capaz de reverter isso que é Lula Presidente!

Enquanto morar for um privilégio formar quadros comunitários de alerta contra os despejos é fundamental. Formar quadros antifascistas que contribuam para amenizar o conflito nas regiões de ocupação é a tarefa inicial. E para encaminhamento se faz necessário e com extrema urgência apoiar os núcleos de ocupação nos diversos locais e regiões do Brasil. Criar uma cartilha de orientações sobre o que fazer, criar a rede de suporte para as ações de ocupação, fomentar financeiramente as células de ocupações para que a resistência continue!

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