Diplomatas brasileiros declaravam na sede da OMS em Genebra, na Suíça, em reunião liderada pela OMS que o Brasil poderá fornecer vacinas aos países mais pobres. Parece piada mais não é. Em meio a negação da gravidade da pandemia e da necessidade das vacinas pelo governo, imensa crise da falta de imunizantes e monopólio total de países ricos de toda a vacina do mercado, Bolsonaro soltou mais essa bravata.
O governo promete auxiliar países mais pobres com a imunização da população. a oferta foi realizada no segundo dia da Assembleia Mundial da Saúde, o principal encontro anual da OMS, que estabeleceu discussões de como combater a disseminação do vírus.
Mas a situação da população brasileira, com marcas que ultrapassam 450 mil mortos e a ameaça de uma nova onda de contaminações mais graves não apresenta condições nenhuma de ajudar alguém, vivendo completo abandono e colapso das condições sanitárias e meios de sobrevivência.
A grande situação que se coloca de fato ao Brasil é o fato de que Bolsonaro e governante de nenhum país pobre tem controle sobre a vacinação da população de seus países, essa ficará a cargo da vontade e da necessidade de lucro da indústria farmacêutica, que não apresenta nenhuma tendência de renunciar a seus enormes lucros com a patente das vacinas.