Givanildo Gabriel, de 54 anos, foi baleado por seu gerente ao cobrar uma dívida trabalhista. O crime ocorreu nessa sexta-feira, 5 de outubro, em Barro Duro, dentro de uma loja de veículos em Maceió. O estabelecimento era o local de trabalho de Givanildo, que fora cobrar o que lhe era de direito ao seu patrão devedor. Ocorreu uma discussão entre patrão e empregado. E o patrão que estava em dívida sentiu-se no direito de dar um tiro no pé do trabalhador. O tiro não foi dado pelo patrão, que, claro, se escondeu e mandou para linha de frente o gerente capataz Adriano, que achou logo um jeito de terminar a discussão. Com violência e fogo aos pés de Givanildo.
O SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência socorreu o trabalhador que foi levado para o HGE – Hospital Geral do Estado. A assessoria do Hospital diz que o estado do paciente é estável.
Givanildo fora cobrar férias e salários atrasados. Em dois anos de pandemia, pode-se imaginar a falta que fez esse dinheiro devido ao trabalhador. E o proprietário da loja , além de não honrar com seus compromissos, age com extrema violência. É assim que é o Brasil do golpe: nem aquele que trabalhou tem o direito de receber. Os direitos trabalhistas conquistados foram lançados à fogueira. A CLT, rasgada.
O Brasil já acumula mais de 14 milhões de desempregados. E aqueles que ainda conseguem manter um emprego formal tem seus direitos ameaçados.
É por essas e outras que os trabalhadores não podem ficar de braços cruzados enquanto os golpistas destroem o País. É preciso organizar já a reação, impulsionando um movimento por Lula presidente com um programa que reverta o golpe de Estado.