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Mais um crime do PSDB

Venda da sede do sindicato dos metroviários de SP é ilegal

Como sempre, sem trégua a burguesia institucionalizada e seus acordos e esquemas sujos a cargo do empresariado “casado” com a legenda golpista

Como sempre, sem trégua a burguesia institucionalizada e seus acordos e esquemas sujos a cargo do empresariado “casado” com a legenda golpista.

Além de absurda a venda da sede dos metroviários do metrô de São Paulo é ilegal, isso é o que denuncia o sindicato dos metroviários de São Paulo.

O Sindicato dos Metroviários de São Paulo nesta sexta-feira, 02 de julho de 2021, apresentou denúncia-crime à Polícia Civil por irregularidades no leilão do terreno onde está localizada sua sede no Tatuapé, na zona leste da capital de São Paulo.

De acordo com o sindicato, uma das diretoras da Porte Engenharia, empresa que arrematou o imóvel, Milena Soares, é esposa do diretor de gestão de contratos do Metrô, Mauricio Soares.

Vale lembrar que o sindicato foi notificado pela Justiça para que em cinco dias deixe o imóvel, caso contrário, poderá haver reintegração de posse, inclusive com acionamento da polícia, conforme decisão da juíza Luiza Barros Rozas Verotti, da 13ª Vara de Fazenda Pública em favor do Metrô de São Paulo em 24 de junho de 2021.

A compradora do terreno da sede dos metroviários é a Porte Engenharia e Urbanismo LTDA através de uma de suas “SPE’s” (sociedade de propósito específicos) da qual a diretora Sra. Milena Soares, assumiu em 08/09/2020 a Diretoria de Incorporação e Juliana Gomes Rocha Bouvier assumiu a coordenação de Ciência Urbana da empresa Porte Engenharia e Urbanismo.

Poucos meses depois, em 12 de Novembro de 2020, foi aberta a licitação n° 10015883, referente ao terreno UNI18 – Rua Irape S/N, estrategicamente localizado atrás do shopping metrô Tatuapé. Cerca de um mês depois, em 16 de Dezembro de 2020, foi realizada sessão pública e a empresa URIEL GASPAR I EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS SPE LTDA, representada pela senhora Juliana Gomes Rocha Bouvier, adquiriu o terreno de 3.506,15m² pelo valor de 6.600,00/m².

Em 27/04/2021, foi aberta a licitação N° 10016275, referente ao terreno UNI28 – Rua Serra de Japi 31, local sobre o qual se encontra erguido o sindicato dos metroviários. Em 28/05/2021 foi realizada sessão pública onde a empresa UNI 28 SPE LTDA, representada pela mesma Juliana Gomes Rocha Bouvier, adquiriu o prédio e o terreno de 2179,75m² pelo mesmo valor de R$ 6.600,00/m², desconsiderando totalmente prédio e infraestrutura construídos no local.

Ambos os terrenos localizam na região conhecida como “Eixo Platina”, local onde a empresa Porte Engenharia e Urbanismo possuí diversos outros empreendimentos de alto padrão (Almagah, Platina 220, Geon, Crona e Metria), onde comercializam imóveis por até 14 mil reais o m/², principalmente se considerarmos os valores de comercialização do edifício Platina 220, o mais alto da cidade de São Paulo. Por essa razão, terrenos da região, onde o potencial construtivo chega a até 6 vezes a área do terreno por estarem no

zoneamento ZEU (Eixo de Transformação e Estruturação Urbana), não são vendidos por menos de 10.000,00/m².

Curioso verificar que:

Anteriormente à contratação da Sra Milena, a empresa Porte, de expressiva atuação na região Leste, nunca havia adquirido nenhum outro terreno do metrô e, curiosamente, os editais foram criados e leilões realizados após a sua chegada.

Em ambos os leilões as empresas adquirentes apresentaram sempre os maiores lances em todas as rodadas.

Para leilão do UNI 28 a Porte Engenharia e Urbanismo abriu uma empresa de propósito específico já com o nome utilizado para o terreno no leilão sem teoricamente nem ter como saber se de fato conseguiria adquirir o referido terreno. Consta no boletim de ocorrência que a Sra Juliana esteve na sede do metrô avaliando o terreno e sua estrutura, dizendo a uma funcionária que tudo seria derrubado, dias antes do terreno entrar em processo de leilão.

Vale lembrar que o proprietário da empresa Porte Engenharia e Urbanismo, Sr. Marco Antonio Melro, foi preso em 2011 por fraude em pagamento de outorga onerosa à prefeitura de São Paulo.

Além disso, apesar de toda a especulação imobiliária na região, é notável a falta de investimento em infraestrutura urbana no “Eixo Platina”. A própria Rua Platina, principal via, apresenta trechos bastante estreitos e incapazes de receber a demanda proposta pelos 5 empreendimentos da referida empresa, que podem virar 7 devido a essas mais 2 aquisições.

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