Nesta terça-feira (26), os trabalhadores do Banco imperialista espanhol Santander, em Brasília, realizaram manifestações e fechamento parcial das agências contra os ataques reacionário da direção da empresa.
A última medida da direção golpista do Santander foi de decretar a abertura de suas agências, em todo o território nacional, das 9h às 17h, medida esse que é mais um brutal ataque ao direito histórico dos trabalhadores de carga horária de 30 horas semanais.
Com a ampliação do horário de atendimento, que já vem sofrendo com a sobrecarga de trabalho devido à falta de pessoal, os trabalhadores terão que arca com uma maior exploração através de horas extras que, para piorar, não serão pagas, e sim passam a contar no banco de horas.
Os trabalhadores dos Santander têm todos os motivos para realizar as manifestações já que a mais nova ofensiva da empresa se soma a um conjunto de medidas que vêm sacrificando a categoria com o objetivo de enriquecer meia dúzia de banqueiros vagabundos.
Conforme as declarações dos dirigentes sindicais dos bancários em Brasília, o banco quer aumentar a carga horária dos trabalhadores, mas continua demitindo. Para José Avelino, diretor da Federação dos Trabalhadores em Empresa de Crédito do Centro Norte (Fetec-CUT/CN), “O Santander não respeita os trabalhadores. O banco quer impor trabalho aos finais de semana e ampliar o horário de atendimento nas agências, mas continua demitindo bancários e desrespeitando quem fica, além de precarizar o atendimento a clientes e usuários”. (site bancariosdf.com.br 26/07/2022)
Cabe aos trabalhadores bancários e suas direções sindicais intensificar a luta e organizar uma gigantesca mobilização, uma campanha vigorosa contra a ofensiva dos banqueiros numa perspectiva de luta unitária do conjunto de todos bancários com as demais categorias de trabalhadores para barrar essa ofensiva reacionária dos patrões. Com o golpe de Estado de 2016, a direita partiu para cima contra os trabalhadores e seus direitos, medidas essas que precisam ser combatidas através dos métodos tradicionais de luta da classe trabalhadora: greves, ocupações, a organização de comitês de luta.
É preciso aproveitar que a categoria bancária se encontra em campanha salarial e intensificar a luta contra a política de rapinagem e de terra arrasada dos banqueiros.