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Parada do PIX

Trabalhadores do Banco Central pressionam governo durante greve

Categoria voltou a falar em bloqueio do Pix caso governo não atenda às suas reivindicações

Em greve iniciada no dia primeiro de abril, os servidores do Banco Central, na última terça-feira (05) afirmaram após reunião com representantes do governo que a greve continua, podendo, inclusive, afetar o funcionamento do PIX, além de outros serviços prestados pela instituição. Na pauta dos analistas e técnicos do BC estão a reposição salarial e o Plano de Reestruturação de Carreira. Sem acordo, a greve continuará por tempo indeterminado, prevendo a paralisação de 60% dos funcionários.

Fábio Faiad, presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central- SINAL- declarou em nota que o governo não trouxe “nenhuma proposta oficial” para a discussão com os grevistas. A ausência de propostas diante das reivindicações dos servidores é um fator para a continuidade da greve que, até o presente, está sendo “feita respeitando a lei de serviços essenciais”. Entretanto, ele lembra que o Pix e outras atividades do BC não se encontram dentro do escopo da lei e, portanto, podem sofrer paralisações parciais e até totais segundo Faiad.

A categoria de funcionários do BC, sem reajustes salariais por três anos, tem perdas acumuladas de 55%. A principal reivindicação é de um reajuste de 26,3%. A reestruturação do plano de carreira já tem duas décadas, diz o presidente do SINAL. A greve é uma resposta à declaração de Bolsonaro de que daria reajustes apenas a policiais rodoviários e federais, excluindo todas as outras categorias de servidores públicos que prestam serviços à população direta ou indiretamente, como outra categoria em greve:  servidores do INSS, cuja mobilização aumenta em vários estados, causando demoras, transtornos e filas  para os usuários que precisam dos serviços do INSS, como perícias, aposentadorias e pensões.

Dentre os serviços prestados pelo Banco Central, o Pix é aquele que atinge mais diretamente a maioria da população, habituada a fazer suas transações via celular, principalmente após a pandemia e a demissão de milhares de bancários e fechamento de agências por todo o Brasil. Porém, como o Pix e outros serviços não são considerados serviços essenciais, podem sofrem danos em seu funcionamento, que é regularizado e supervisionado pelos servidores do BC. Um exemplo simples é a impossibilidade de geração de novas chaves Pix e falhas no sistema, que tem deixado a desejar nos últimos dias.

Além do Pix, a divulgação dos índices de inflação, do PIB, do Boletim FOCUS, produção e circulação de moedas, questões cambiais e circulação de moedas estrangeiras no país, supervisão de instituições financeiras e bancárias, sistemas de pagamentos, compensação de cheques, também influenciam diretamente em nossa economia. Isso não significa, portanto, que a greve deva ser interrompida.

As greves tendem a se intensificar e se multiplicar neste momento de carestia, inflação galopante e insatisfação geral da população com os rumos neoliberais e entreguistas de nossa economia e de nossa política. Daí a necessidade de apoiarmos os movimentos grevistas e de lutarmos para que sua politização se materialize em assembleias, atos, paralisações, faixas e campanhas. Lula Presidente! Por um governo dos trabalhadores!

Em greve iniciada no dia 1o. de abril, os servidores do Banco Central afirmaram hoje (05/04,) após reunião com representantes do governo, que  a greve continua,  podendo afetar o funcionamento do PIX, além de outros serviços prestados pela instituição. Na pauta dos analistas e técnicos do BC estão a reposição salarial e o Plano de Reestruturação de Carreira. Sem acordo, a greve continuará por tempo indeterminado, prevendo a paralisação de 60% dos funcionários.

Fábio Faiad,  presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central- SINAL-  declarou em nota que o governo não trouxe “nenhuma proposta oficial” para a discussão com os grevistas. A ausência de propostas diante das reivindicações dos servidores é um fator para a continuidade da greve que, até o presente está sendo “feita respeitando a lei de serviços essenciais, mas ele lembra que o Pix e outras atividades do BC não se encontram dentro do escopo da lei, portanto, podem sofrer paralisações parciais e até totais.”, segundo Faiad.

A categoria de funcionários do BC, sem reajustes salariais por três anos, tem perdas acumuladas de 55%  A reivindicação é de um reajuste de 26,3%. A reestruturação do plano de carreira já tem duas décadas, diz o presidente do SINAL. A greve é uma resposta à declaração de Bolsonaro  de que daria reajustes apenas a policiais rodoviários e federais, excluindo todas as outras categorias de servidores públicos que prestam serviços à população direta ou indiretamente, como outra categoria em greve:  servidores do INSS, cuja mobilização aumenta em vários estados, causando demoras, transtornos e filas  para os usuários que precisam dos serviços do INSS, como perícias, aposentadorias e pensões.

Dentre os serviços prestados pelo Banco Central, o Pix é aquele que atinge mais diretamente a maioria da população, habituada a fazer suas transações via celular, principalmente após a pandemia e da demissão de milhares de bancários e fechamento de agências por todo o Brasil. Porém, como PIX e outros serviços não são considerados serviços essenciais, podem sofrem danos em seu funcionamento, que é regularizado e supervisionado pelos servidores do BC.Um exemplo simples é a impossibilidade de geração de novas chaves PIX e falhas no sistema, que tem deixado a desejar nos últimos dias. Além do PIX, a divulgação dos índices de inflação, do PIB, do Boletim FOCUS, produção e circulação de moedas, questões cambiais e circulação de moedas estrangeiras no país, supervisão de instituições financeiras e bancárias, sistemas de pagamentos, compensação de cheques, também influenciam diretamente em nossa economia. Isso não significa, portanto, que a greve deva ser interrompida.

 

As greves tendem a se intensificar e se multiplicar neste momento de carestia, inflação galopante e insatisfação geral da população com os rumos neoliberais e entreguistas de nossa economia e de nossa política. Daí a necessidade de apoiarmos os movimentos grevistas e de lutarmos para que sua politização se materialize em assembléias, atos, paralisações, faixas e campanhas. Lula Presidente! Por um governo dos trabalhadores!

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