Paralisação afeta o transporte em São Paulo. Metrô e trem têm operação especial, reportam UOL, São Paulo, 06/09/2019, Eduardo Lucizano, Cleber Souza e Wanderley Preite Sobrinho.
Paralisação é para protestar contra a redução da frota e pela manutenção dos postos de emprego. “Temos uma pauta extensa a qual já apresentamos ao prefeito e até o momento não sentamos para discutir. A questão do transporte em São Paulo está caótica”, declarou Valdevan de Jesus Santos, representante do sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (SindMotoristas).
Terminal Parque D. Pedro esteve fechado na zona central da cidade. Na zona norte, 22 linhas da empresa Sambaíba não circulavam.
Justiça apertou o cerco contra o direito de greve, tomando partido dos patrões. Para isso determinou que 70% da frota deva operar nos horários de pico, sob pena de multa diária de R$ 100 mil reais. Nos demais horários, a circulação deveria ser de 50%, fez questão de ameaçar o SPTrans.
O Metrô e a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) tiveram operação especial. Suspenso o rodízio de veículos. Por volta das 14 horas, segundo a CET a cidade registrava 43 km de lentidão.
Paralisação e protesto na quinta-feira
A prefeitura já teria retirado 450 veículos das ruas na cidade de são Paulo. Outros 1000 serão retirados até o final do ano, acusa o sindicato. Daí o motivo da paralisação de motoristas e cobradores em frente à prefeitura,a tarde de 5ª feira..
No auge da manifestação, 23 dos 44 terminais de ônibus da capital estavam bloqueados. O rodízio foi suspenso e, às 19h, a cidade tinha 130 km de congestionamentos, contra uma média de 106 km para o horário.
A decisão da prefeitura de cortar as linhas é mais um ataque à população de uma maneira geral, -é nefasta medida que mais precarização dos serviços de transporte trará, tornando um serviço pior. Cabe aos trabalhadores reagir e lutar com as armas que tem para aquilo que é o mais sagrado, o emprego, recorrendo pela sua mais poderosa arma, a greve.