FUP denuncia

Sindicalistas são impedidos de conversar com suas bases

Dirgentes sindicais de diversas regiões do país afirmam que são impedidos de acessar as suas bases sindicais

Em matéria publicada no portal da Federação Única dos Petroleiros – FUP, na ultima sexta-feira, 28, a FUP denunciou a  atitude antissindical da gestão da Petrobrás, presidida atualmente pelo general Joaquim Silva e Luna.

Segundo a federação a atitude não é nenhuma novidade para os dirigentes e afirma: “recentemente, novos casos de proibição de ingresso de lideranças sindicais às suas bases têm preocupado a Federação Única dos Petroleiros.”

O coordenador da FUP, Deyvid Bacelar, lembra que esse é um problema antigo:

“Desde a gestão Castelo Branco, qualquer dirigente sindical tem dificuldade de entrar nas unidades, mesmo sendo ele lotado naquela base operacional. O meu próprio crachá não passa nas catracas, dá como inválido, como se eu não fosse dali, como se fosse um ser estranho. E quando a gente entra, um funcionário de inteligência corporativa fica nos seguindo dentro das instalações como se fôssemos bandidos. Isso quando consigo entrar. Como é que um sindicalista vai fazer ação sindical sem ter contato com trabalhadores nas setoriais? Nosso trabalho envolver abordagem um a um, trocar ideias, identificar os problemas, coisas que nem sempre acontecem numa assembleia na porta da fábrica”, denuncia Deyvid.

Na matéria, é possível verificar o mesmo comportamento em regiões diferentes do país, o que indica uma política coordenada da empresa.

Segundo denúncia do Sindipetro Unificado-SP, gestores da empresa têm agido de maneira hostil com o sindicato desde 2020, quando, no final do ano, passou a vetar inclusive a realização de assembléias no espaço do estacionamento da refinaria.

Atualmente, os trabalhadores são obrigados a realizar as assembléias na beira da rodovia, com o risco de acidente, dificuldade com a estrutura, e etc. 

Com o golpe de 2016 a burguesia tem adotado uma política de ataque a organização dos trabalhadores em todas as esferas, incluindo sindical. Com a reforma trabalhista, a eleição de Bolsonaro e a ascensão do fascismo no país essa politica tem ganhado cada vez mais força.

Neste sentido é importante fortalecer a candidatura de Lula e se apoiar nas declarações que o ex-presidente Lula tem feito como a da revogação da Reforma Trabalhista para mobilizar os trabalhadores no intuito de colocar a burguesia na defensiva e no caso da Petrobrás, além de melhorar as condições de trabalho reestatizá-la já.

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