Todo mundo sabe como os banqueiros são “sensíveis” às causas humanitárias. Não é por um acaso que, esses mesmos “humanitários”, através dos seus governos de plantão, sugam da nação cerca de 50% de todo o orçamento público, para ser distribuído para meia dúzia de sanguessugas parasitas, enquanto que a população come o pão que o diabo amassou. Isso sem falar nos fabulosos lucros obtido todos os anos à custa da superexploração dos trabalhadores bancários e da expropriação de toda população, através das tarifas absurdas nas transações bancárias, juros escorchantes, etc. (nos 9 primeiros meses de 2021, somente os 4 maiores bancos obtiveram um lucro líquido de R$ 66,8 bilhões).
Seguindo a linha dos “sensíveis” banqueiros, o “humanitário” banco do país imperialista espanhol, Santander, foi obrigado a reintegrar uma funcionária que havia sido demitida, mesmo estando grávida. A demissão aconteceu em plena pandemia, onde o banco, passando por cima, olimpicamente, do acordo com as organizações dos trabalhadores está demitindo em massa os seus funcionários.
Para o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região, “conquistou a reintegração de uma bancária do Santander, que atua no Radar, que havia sido demitida em setembro, por telefone, mesmo estando grávida. Após atuação do Sindicato, a bancária retornou as suas atividades laborais nesta quinta-feira 11” e, além disso, ‘”A bancária mencionou que estava grávida quando foi demitida e, mesmo assim, o banco manteve a demissão. Diante desta situação, de uma demissão obviamente irregular, o Sindicato atuou para assegurar a devida reintegração da trabalhadora’, relata o dirigente do Sindicato e bancário do Santander Antônio Bugiga. Contudo, o Santander ainda propôs um acordo para que a bancária não fosse reintegrada, que não foi aceito. Este não é o primeiro caso em que o banco sugere um acordo a fim de evitar a reintegração de uma trabalhadora demitida na gravidez”. (site spbancarios 11/11/2021)
Mais esse exemplo de demissão revela, mais uma vez que é preciso organizar, imediatamente, uma campanha vigorosa contra as demissões, numa perspectiva de luta unitária e de conjunto de todos bancários com as demais categorias de trabalhadores. Organizar comitês de luta em todos os locais de trabalho para organizar uma gigantesca mobilização com o objetivo de barrar a ofensiva reacionária dos banqueiros e seus governos que vêm, sistematicamente, lucrando às custas da miséria dos trabalhadores de toda a população em geral.