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Santander versus trabalhadores

Santander é condenado por promover demissões em massa na pandemia

Continua a saga da destruição dos direitos dos trabalhadores

Acusado de promover demissões em massa durante a pandemia de Covid-19, o banco Santander foi condenado pela 60ª Vara do Trabalho de São Paulo a pagar R$50 milhões de indenização por danos morais coletivos, já que desrespeitou compromissos assumidos de não promover demissões em massa durante a pandemia. Foram 3.220 postos de trabalhos extintos em 2020, segundo o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de São Paulo. Houve também a suspensão de gratificação de função de dirigentes sindicais. O valor da indenização, superior a R$5 bilhões, foi calculado pela aplicação do percentual de 1% sobre o lucro líquido obtido pelo Santander no primeiro semestre de 2020.

O Santander informou que recorrerá da decisão, nega quaisquer acusações de práticas antissindicais e acrescentou que mantém um bom relacionamento com as entidades que representam os trabalhadores, por meio de canais de diálogo constantes e ativos. Se essa informação fosse verdadeira, o Santander não recorreria à decisão, num evidente ataque aos trabalhadores.

O valor da indenização  é irrisório para um banco do porte do Santander, considerando-se que, durante a pandemia, os banqueiros receberam trilhões do governo Bolsonaro e, ainda assim, protagonizam ataques constantes contra os trabalhadores. Essa situação se comprova por meio de um relatório que um analista do mesmo banco enviou a investidores recentemente com informação desfavorável ao PT, considerando a possível vitória do candidato mais popular do Brasil, Lula. “Ninguém apoiará um golpe em favor de Bolsonaro, mas é possível especular sobre um golpe para evitar o retorno de Lula.”, escreveu José Luciano de Mattos, sócio diretor da CAC Consultoria Política, em relatório distribuído em julho de 2021.

Em julho de 2014, seguindo essa política contrária aos trabalhadores, o banco enviou a seus clientes de alta renda a informação de que a economia pioraria com a reeleição da então presidente Dilma Rousseff.

Os três fatos explicitam a violência contra os trabalhadores na forma como atuam os capitalistas, que lucram por meio da especulação, com o apoio e financiamento do atual governo golpista e do imperialismo. Os banqueiros e os governos apoiados pelo imperialismo controlam o regime e retiram, constantemente, os poucos direitos que a burocracia tenta, sem sucesso, dar como esmola à população já tão esmagada pela política genocida de todos os “administradores” do país. Acrescente-se, aos fatos, um ingrediente inusitado há séculos, a pandemia, e tem-se um ambiente mais que propício à explosão popular que precisa ser organizada e incentivada.

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