Patrões que puderam aumentar suas contas bancárias durante todo o período da pandemia, devido aos preços dos produtos terem sido subido muito acima da manipulada inflação estipulada pelo governo golpista de Bolsonaro, decidiram não reajustar os salários dos trabalhadores.
Segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) através do Salariômetro, ao menos 77,1% das categorias de trabalhadores no país, entre janeiro e julho de 2021 sequer tiveram seus salários aumentados além dos índices de inflação.
A situação apresentada foi de que 50,5% dos acordos e convenções coletivas realizadas no país entre janeiro e julho resultaram em reajustes abaixo do o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado até a data-base, 26,6% dos reajustes empataram com o INPC e apenas 22,9% das negociações ocorridas até julho resultaram em ganhos reais. É importante lembrar que, a exemplo de inúmeros índices estipulados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a própria inflação que, na prática está muito longe de espelhar a realidade, portanto o rebaixamento salarial no país está aí para todo mundo ver.
O principal manipulador dos índices no governo para o Bolsonaro, não poderia ser nada mais do que o neoliberal, golpista, ministro da economia, o banqueiro Paulo Guedes, que disse que a prévia da inflação acelera a 0,89% em agosto, a mais alta para o mês desde 2002 e que essa inflação está ‘dentro do jogo’.
A farsa da inflação apresentada pelo governo através do IBGE, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) que apresenta o acumulado em 9,22% nos últimos 12 meses até junho e de 9,85% em 12 meses até julho, contrasta com o percentual dos preços apresentados ao consumidor na hora de comprar, como: óleo de Soja 84%; etanol 60%; feijão 49%; arroz 46%; gasolina 42%; diesel 41%, carne de segunda 40%; além de gás de cozinha que o trabalhador tem que pagar 10% do valor do salário mínimo por um botijão de 13 quilos, além do preço da conta de luz que subiu mais de 100%, etc..
O boletim do Salariômetro da Fipe informa ainda que, “a inflação projetada para os próximos meses não dará folga para ganhos reais”, ou seja, a perspectiva continua desfavorável para os trabalhadores assalariados. Como não poderia deixar de ser.
Há uma situação em que deve-se tomar uma atitude imediatamente, ou seja, a de ir às ruas contra tal sorte de coisas, pois as direções sindicais ainda não perceberam que não dá para ficar em casa esperando as coisas acontecerem, é preciso chamar assembleias, greves e até ocupação das instalações das fábricas.