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Arrocho

Reajuste salarial abaixo da inflação é assalto ao trabalhador

Esse cenário não passa de uma política golpista para estrangular os trabalhadores e precisa ser combatida nas ruas

Seguindo a triste novela da perda de direitos e garantias fundamentais dos trabalhadores durante o governo Bolsonaro, uma pesquisa da FIPE e do Dieese, publicada pela Central Única dos Trabalhadores na última semana, mostrou que os reajustes salariais abaixo da inflação atingiram a maioria dos trabalhadores.

Segundo a CUT, a falta de capacidade de gestão de Bolsonaro e Paulo Guedes tanto no combate à pandemia quanto ao desemprego e a escalada da inflação, “está corroendo o poder de compra dos trabalhadores e trabalhadoras, que ganham cada vez menos e não conseguem sequer repor a inflação nas negociações salariais”.

O Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), denunciaram que o mês de julho de 2021 foi o pior dos últimos 12 meses para os trabalhadores. Segundo o primeiro órgão, cerca de 59% das negociações de reajustes salariais resultaram em acordos abaixo da linha da inflação (medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor), do IBGE. Somente 16% das negociatas foram iguais à inflação e 25% representaram aumentos reais nos salários dos trabalhadores.

A variação real média das correções salariais em julho foi negativa (-1,87%). Para chegar a este total o Dieese analisou 129 reajustes com data base no mês passado. Já o “Salariômetro” da Fipe mostra que em julho, a média do  reajuste foi de 7,6%. Como a inflação do período bateu os 9,2%, houve perda real nos salários de 1,6%. Ainda segundo a CUT, as causas para as perdas salariais dos trabalhadores são o aumento do desemprego, a carestia, principalmente com os reajustes da energia elétrica e combustíveis e na própria precarização do trabalho acarretada pela reforma trabalhista.

Analisando os dados, se mostra claro que a situação é tão grave que nem mesmo a inflação está sendo utilizada para reajustar o salário dos trabalhadores. Não obstante, por exemplo, segundo o DIEESE e o Procon, o trabalhador que ganha o salário mínimo gastou R$ 1.064,79 em julho para comprar uma cesta básica com 39 produtos em São Paulo.

Tendo isto em vista, ao trabalhador comum restou por volta de R$ 35,00 (trinta e cinco reais) para arcar com aluguel, transporte e as contas de água e luz que não deixam de aumentar todo mês desde o início da pandemia.

Todo esse cenário não passa de uma política golpista para estrangular os trabalhadores e precisa ser combatida nas ruas, pelos sindicatos, partidos e pelo povo em geral. No próximo dia 7 de setembro, como sempre, o Partido da Causa Operaria estará compondo o Bloco Vermelho na manifestação marcada para acontecer no Vale do Anhangabaú contra toda e qualquer violência da Direita aos trabalhadores.

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