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Pandemia

Quanto custa o silêncio sobre COVID-19 em frigoríficos da JBS?

Os patrões de frigoríficos estão sendo acobertados pelo governos federal, do fascista Bolsonaro, e pelos governadores golpistas

Os trabalhadores dos frigoríficos do grupo JBS/Friboi estão sendo um setores dos mais afetados pela contaminação do coronavírus.

O primeiro caso denunciado foi em Santa Catarina, onde os trabalhadores tiveram que paralisar as atividades. O Sindicato representante desses funcionários entrou na justiça, e, mesmo com a situação que vinha se agravando, a justiça mandou que a fábrica voltasse a funcionar.

Em seguida, no Rio Grande do Sul, em Passo Fundo, a fábrica foi interditada devido aos trabalhadores, na época 62 tinham confirmado positivo, com coronavírus. O governador do estado, Eduardo Leite, do golpista PSDB, em um cinismo sem igual, após sete dias em que a situação vinha se agravando fez um comentário de que uma indústria de alimentos havia “umas pessoas” com o Covid-19. O resultado é que a indústria do grupo JBS teve três paralizações seguidas e mais de 200 operários tiveram coronavírus.

A situação dos frigoríficos do grupo JBS em praticamente todos os lugares onde estão instalados é de desespero trabalhadores devido à quantidade de infectados pelo COVID-19.

As péssimas condições de trabalho impostas pelos frigoríficos, a falta de espaço para trabalhar é o modo de funcionamento das indústrias do grupo JBS/Friboi.

As informações de casos de contaminação nos frigoríficos é muito fragilizada devido à ocultação das informações, apesar disso, sabe-se que um a cada cinco trabalhadores do setor já foi contaminado.

Segundo o grupo JBS, em nota divulgada à imprensa burguesa, 100 empresas existem no Brasil, com um montante de 170 mil trabalhadores e, nas fábricas onde houve um mínimo de fiscalização, verificou-se, em determinados casos números perto de 50% infectados.

Pacto entre governo e patrões

Apesar da ser uma situação de verdadeira tragédia, os patrões estão sendo acobertados pelo governos federal, do fascista Bolsonaro, em primeiro lugar, mas todos os governadores, a exemplo do que fez o golpista Eduardo Leite, bem como os prefeitos.

A ministra da agricultura, Tereza Cristina, latifundiária, golpista e uma das interessadas em que não haja paralisação nos frigoríficos, mesmo que dezenas de milhares já estejam contaminados, disse, se posicionando contra a paralisação dos frigoríficos, que é preciso entrar muitos dólares no país, em referência às exportações de proteína animal para outros países.

O Grupo JBS/Friboi não protege seus trabalhadores de uma situação onde um contingente enorme está sendo contaminado, bem como seus familiares, etc., mas, certamente, vem distribuindo dinheiro a cada um dos governadores e prefeitos onde suas fábricas estão instaladas.

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