Professores de Minas Gerais estão greve há mais de 15 dias, a pauta principal é a cobrança da lei do piso que não está sendo cumprido na maioria dos estados e municípios.
Nesta quarta-feira (23), os professores mineiros realizaram, em Belo Horizonte, uma grande assembleia que confirmou a continuidade da greve. Como comentou a Coordenadora-Geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), Denise Romão, “a categoria não abre mão do piso e manterá a greve até que o governo cumpra a lei”.
O governo golpista de Zema nega-se a negociar com os professores e criminaliza os trabalhadores da educação, retirando o processo de mediação no Tribunal de Justiça de MG.
Os governos golpistas de plantão querem esfolar a classe trabalhadora, ao invés de dar o reajuste querem acabar com os direitos adquiridos há anos pelos docentes. Um exemplo claro disso é o governo Doria, que vem com o golpe da “nova carreira”.
Servidores municipais de ensino de Belo Horizonte fizeram uma assembleia dia 22 de março, na Praça da Estação, e decidiram também pela manutenção da greve por tempo indeterminado. Eles seguiram em protesto até a sede da prefeitura.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de BH (Sind-REDE), informou que cerca de 1,3 mil profissionais participaram do ato. Os servidores estão em greve desde a semana passada, a principal reivindicação é o cumprimento da Lei do Piso Nacional da Educação. O prefeito deu apenas 11,17%, com isso, seguem em greve pelos 33,24%.
A lei do Piso deve ser a luta econômica dos professores do momento. Deve ser unificada através da CNTE e dos principais sindicatos, pois onde houve luta, conquistaram os 33,24%. Diante de todas essas mazelas que vem sofrendo os trabalhadores, é imprescindível que a mobilização evolua para reivindicar, também, o Fora Bolsonaro e Lula Presidente.