O governo bolsonarista/fascista, capacho dos países imperialistas, da Capital Federal, Ibaneis Rocha, em leilão realizada nesse dia 04 de dezembro, na Bolsa de Valores de São Paulo, entregou, a preço de banana uma das mais importantes empresas estatais do DF, a Companhia Energética de Brasília (CEB).
O caráter fascista autoritário do governo Ibaneis, mais uma vez ficou demostrado quando realizou o leilão da CEB, mesmo depois que a desembargadora do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), Fátima Rafael, conceder liminar para suspender o processo de venda, já que o governo não pestanejou e passou por cima da Lei Orgânica do DF que garante a tramitação, no caso de privatização das empresas estatais em Brasília, na Câmara Legislativa.
Artigos Relacionados
Terrorismo no BB
Tantativa de privatizar
Pelo retorno imediato a CUT!
Lucro dos bancos
Como representante capacho dos países imperialistas, ao estilo Jair Bolsonaro que só falta lamber as botas do presidente Trump dos EUA, Ibaneis, demonstra todo o seu servilismo aos representantes capitalistas dos países imperialistas onde a Iberdrola, uma empresa espanhola, maior acionista e controladora do Grupo privado, Neoenergia, acabou arrematando a CEB por uma mixaria de R$ 2,5 bilhões. A Companhia Energética de Brasília atende praticamente à população de toda Brasília, com cerca de 700 empregados, com um faturamento anual de mais de R$ 4 bilhões (dados de 2019) com GDF detendo 80% das suas ações, esses números não deixa dúvida que a operação de privatização da empresa é a política neoliberal de entrega do patrimônio do povo brasileiro para meia dúzia de parasitas capitalistas e banqueiros nacionais e internacionais.
A privatização da CEB é mais uma ataque contra a população e, em particular, contra os trabalhadores da empresa. Todas as privatizações significaram a entrega do patrimônio público em benefício de grandes banqueiros e capitalistas. Por isso é necessário apresentar um programa de luta que permita aos trabalhadores intervir. Somente uma política de completa independência diante do governo e dos patrões poderá barrar a ofensiva reacionária da direita golpistas diante da enorme crise do Estado. O que se coloca para os trabalhadores e para o ativismo classista é a organização de uma gigantesca mobilização dos trabalhadores de todas as empresas estatais do DF, que passam pelo mesmo processo de privatização, para organizar a reação. Os trabalhadores da CEB, junto com as suas organizações de luta devem, imediatamente, identificar a greve da categoria e aprofundar a reação classista com a ocupação da empresa, para impedir a sua privatização.