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Motoristas de aplicativos

Política de preços da Petrobras torna profissão de Uber inviável

a exploração dos aplicativos, como UBER, 99 e outros, juntamente a política do governo em relação aos combustíveis eleva ainda mais o desemprego no país

Tratados como patrões de seus negócios, os motoristas de aplicativos, além de terem que prestar contas e receberem uma ínfima porcentagem, não terem direito ao gozo das férias, 13º salário, etc., ainda são obrigados a pagar o preço altíssimo dos combustíveis praticados pelo governo golpista do fascista Bolsonaro, bem como, pela pandemia do coronavírus.

Os trabalhadores desses aplicativos estão desistindo dessa profissão porque praticamente estão pagando para trabalhar. Em pesquisa divulgada na última quarta-feira (18) os números apontam que 25% dos motoristas acabaram desistindo da profissão. Essa foi a decisão de milhares de pessoas cadastradas como motoristas em aplicativos de transporte em todo o Brasil, de acordo com o número apresentado por associações. 

Demonstrando o total cinismo, algo bastante característico de patrões em geral e, em particular, das empresas de aplicativos, as plataformas disseram que não têm nenhuma relação com o aumento dos combustíveis, mas que fazem parcerias com redes de postos, o que garante descontos aos motoristas. 

Estimativas apontam que um motorista que alugava o carro para trabalhar, por exemplo pode ter o valor do aluguel  subindo de R$ 1.400 para R$ 2.000 por mês, o equivalente a 42,86%. O litro do etanol passou de R$ 1,89 para R$ 4, ou seja, um aumento de 111%.  A situação afeta igualmente motoristas que colocam os próprios veículos, pois os gastos com manutenção dos veículos também tiveram seus preços elevados, devido ao custo das peças de reposição.

30 mil abandonaram o Uber

O presidente da Associação de Motoristas de Aplicativos de São Paulo (Amasp), Eduardo Lima de Souza, – que diz representar até 62 mil profissionais – afirma que as tarifas não são reajustadas desde 2015. Segundo ele, 25% dos motoristas de aplicativo deixaram de trabalhar para a plataforma desde o início de 2020.

De acordo com o representante da categoria, esse número foi colhido a partir de uma base de dados da prefeitura. Souza diz que ela tinha 120 mil motoristas cadastrados no início de 2020 e, hoje, tem 90 mil. O presidente da associação pede que os aplicativos tomem medidas para aumentar os rendimentos dos motoristas. A principal é aumentar os valores repassados aos trabalhadores.

a situação em que vivem os motoristas, empregados da UBER, 99 entre outras, pode ser tranquilamente comparado com os entregadores de aplicativos, devido ao sucateamento imposto pelos governantes do país, a exemplo do governo paulista de Doria, onde uma enorme parcela da população que não consegue emprego. Os trabalhadores são sujeitos a tamanha sorte de coisas, principalmente desde o golpe de estado de 2016. E o PSDB continua fazendo sua parte atacando o povo e os trabalhadores de todas as formas.

O aumento dos combustíveis

Somando-se ao interesse único e exclusivo de aumentar as contas bancárias das empresas, seus donos estão pouco se lixando quanto à questão dos preços de combustíveis, no entanto, a política de preços imposta pelo governo golpista do fascista Bolsonaro, tendo como propósito o de beneficiar o grande capital está afetando diretamente a esses trabalhadores.

A Amasp propõe a implantação de um programa para auxiliar os motoristas a converterem seus carros para o Gás Natural Veicular (GNV), que permite uma economia de mais de 50% em relação ao consumo de gasolina, mas que poderá não servir como solução, uma vez que, para instalar o equipamento, os motoristas têm que desembolsar até R $4.000,00.

A situação denunciada em São Paulo não é um caso isolado, está claro que a burguesia explora e ataca os trabalhadores retirando seus direitos, criando subempregos e inviabilizando seu trabalho. Portanto é preciso que os motoristas de aplicativo se mobilizem ,se unam aos trabalhadores nas ruas, a exemplo dos entregadores de aplicativo, contra os patrões e a burguesia inimiga do povo e dos trabalhadores. 

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