O golpista Paulo Pereira da Silva, conhecido como Paulinho da Força, presidente do Solidariedade e principal liderança da “Central Sindical” do PSDB Força Sindical, afirmou em reunião com integrantes do Partido dos Trabalhadores (PT) e da Central Única dos Trabalhadores (CUT) ser contrário à revogação da reforma trabalhista.
A declaração do dirigente patronal vem logo após Lula fazer diversas declarações de que se eleito trabalharia para revogar a reforma trabalhista, como ocorreu recentemente na Espanha. As declarações de Lula caíram como uma bomba no chamado mercado financeiro, que vê com muito maus olhos a candidatura de Lula (PT) ainda mais com declarações abordando eixos centrais do governo Temer e Bolsonaro, ou seja, os motivos pelos quais foi imposto o golpe de estado no Brasil.
Cabe destacar que a declaração do presidente do Solidariedade representa também a opinião de boa parte da Força Sindical e seus apêndices como a UGT, NCST, CGTB, etc.
A declaração vai de encontro ao artigo publicado por este Diário intitulado “CUT não deve ter mesmo programa que pelegos e centrais patronais” em que abordamos o problema da participação da Central Única dos Trabalhadores (CUT) na Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat) convocado para os dias para os dias 11 e 12 de Abril.
Segundo a matéria “A Central Única dos Trabalhadores (CUT) não deve abrir mão de defender reivindicações operárias para adotar um programa de consenso com organizações patronais disfarçadas de sindicatos. É preciso deixar de lado a política de buscar um acordo com as ditas “centrais” pelegas, como a própria CTB ou, pior ainda, organizações patronais como a Força Sindical, CSB, NSC, entre outras. A participação da CUT na Conclat e a elaboração de um programa comum nas atuais condições vai apenas dar credibilidade a uma proposta direitista feita em nome do movimento sindical.”
A declaração de Paulinho da Força vai no sentido oposto do feito por Lula, ser contra a revogação da reforma trabalhista é ser contra os trabalhadores. Lula, PT e a CUT devem deixar de lado esses pelegos e ir de encontro a quem realmente importa, a população. Paulinho da Força, Geraldo Alckmin e toda essa corja golpista apoiaram o golpe de 2016 e estas declarações mostram que não só votaram como continuam apoiando a política golpista.