O governo federal, do presidente fascista Jair Bolsonaro, decidiu oficialmente, nesta terça-feira (25), diminuir de 14 para 10 dias o tempo de afastamento de um trabalhador contaminado pela Covid-19.
A licença conta a partir do primeiro dia com sintomas ou da realização do teste. Ainda, caso o trabalhador não tenha febre há mais de 24 horas, sem uso de medicamentos antitérmicos e com melhora dos sintomas respiratórios, a licença pode ser reduzida para apenas sete dias.
A decisão foi atualizada pelos ministérios da Saúde, do Trabalho e Previdência e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Trata-se, como fica claro, de uma medida tomada para atender aos interesses dos grandes capitalistas, pois os patrões pressionam o governo ─ tanto o federal como os estaduais e municipais, de bolsonaristas à direita tradicional ─ para que as atividades produtivas voltem ao normal a fim de colocar a economia “de volta nos trilhos” e, assim, recuperar os lucros perdidos na pandemia.
Isso, mesmo que os casos de Covid-19, com a nova variante Ômicron, tenham aumentado exponencialmente e as instalações médicas tenham voltado a lotar.
Mostra-se assim que os capitalistas, a burguesia dita “democrática” e “científica” é, na verdade, ditatorial e anticientífica. Ela é a verdadeira “negacionista”: manda os governos demitirem os trabalhadores que não se vacinarem e reduz o tempo de licença dos que foram contaminados, tudo para que trabalhem como animais a fim de encher o bolsos dos patrões.