No último oito de agosto, o Comitê em defesa do Movimento Popular realizou ato em frente o fórum Criminal da Barra Funda para exigir a liberdade das lideranças das ocupações do centro, Preta Ferreira, Angélica, Ednalva e Sidnei.
Dito disse que os líderes foram alvo de uma série de intimações, e de intimidações, mas nunca se recusaram a comparecer na Justiça. Mesmo assim, no feriado de 20 de junho, de Corpus Christi, tiveram as prisões decretadas. (Rede Brasil Atual – 08/08/2019)
“É inadmissível que eles estejam presos injustamente, por conta de uma relação que eles têm com a moradia popular e digna. Eles estão fazendo papel que seria do Estado, que não cumpre sua obrigação constitucional de garantir a moradia popular para as pessoas mais humildes terem acesso à moradia digna”, afirmou a vereadora Juliana Cardoso (PT), no ato em frente ao fórum. (idem)
Essas lideranças estão presas preventivamente desde o dia 24 de junho e, apesar de não haver nenhum fundamento a acusação, o Ministério Público de São Paulo deu a como crime, ou seja, são criminosos por defender moradia para a população que não tem onde morar.
Foram indiciadas 19 lideranças, sendo que estão presos Sidnei, Preta Ferreira, Edinalva e Angélica, no entanto, foram decretadas a prisão de mais cinco membros. É assim que funciona, o governador de São Paulo, João Doria do PSDB invade uma área em Campos do Jordão e, como é da turma do golpe, onde o judiciário, que mantem, também de forma arbitraria o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Lula) para ele Doria nada acontece, essas lideranças que querem inclusive evitar que esses moradores nos prédios abandonados pelos capitalistas há muito tempo, mandando-os para albergues, um contingente de mais de seis mil pessoas, esses sim são criminosos.
Os manifestantes ficaram durante o dia e à noite acampados em frente ao fórum Criminal da Barra Funda para exigir a imediata libertação dessas lideranças.