Morreu, nesta terça-feira (14), Celso Silveira Mello Filho, acionista do grupo Cosan. O avião que Mello Filho e sua família viajavam caiu próximo a Piracicaba. Todos os tripulantes, que incluiam seus três filhos, sua mulher, o piloto, o copiloto e ele morreram no acidente.
Uma das empresas do grupo Cosan, a Rumo Logística Operadora Multimodal, foi acusada uso de trabalho análogo a escravidão. Em 2017, uma ação do Ministério Público do Trabalho (MPT) de Campinas (SP) alegou, após dois inqueritos civis, que caminhoneiros terceirizados que transportavam cargas da Rumo tinham jornadas de até 34 horas com apenas pequenas pausas.
A Rumo, apesar de que em contrato proibisse a empresa terceirizada de sublocar o contrato, admitiu e autorizou as sublocações segundo afirmou o procurador Rafael de Araújo Gomes do MPT.
A juíza Ana Luísa Cogo Casari Castanho Ferreira, da 1ª Vara do Trabalho de Araraquara, proferiu sentença reconhecendo que “a prática de jornadas exaustivas, tal como constatada nos presentes autos, pode, sim, configurar o labor em condição análoga à de escravo, sendo desnecessária a existência de privação da liberdade de ir e vir“.