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Não à extinção do Ministério do Trabalho! Fora Bolsonaro e todos os golpistas!

Consumada a fraude no segundo turno das eleições gerais de 2018, com a eleição do candidato da extrema-direita fascista, começaram a ser anunciadas um conjunto de medidas que dão a exata dimensão do que será o “novo” governo sob a presidência de Jair Bolsonaro.

O ex-Capitão do Exército, ao contrário do que se ouve falar por aí, nada mais é do que um elemento representante da já conhecida e velha burguesia reacionária nacional, contrária aos interesses do povo, inimiga dos trabalhadores e aliada dos exploradores capitalistas estrangeiros que sempre espoliaram o país.

Uma das primeiras medidas anunciadas pelo ex-deputado, que em quase trinta anos de mandato parlamentar nada fez em defesa do país e dos interesses do povo trabalhador, foi a extinção do Ministério do Trabalho, uma conquista de mais de 80 anos de lutas da classe operária e dos trabalhadores brasileiros.

Ainda que de forma tímida e muito aquém do que deveria fazer, o Ministério do Trabalho existia e atuava para minimizar a exploração e os ataques dos patrões aos trabalhadores. Foi através da atuação dos fiscais do trabalho que foram descobertos inúmeros casos de trabalhadores submetidos ao trabalho escravo ou em condições análogas a este.

A extinção do Ministério do Trabalho segue a lógica dos golpistas iniciada depois da derrubada do governo da presidenta Dilma Rousseff, onde o sucessor golpista, Michel Temer, iniciou o desmonte da pasta. O governo fraudulento de Jair Bolsonaro, portanto, irá tão somente dar continuidade à obra os golpistas anteriores.

É preciso deixar claro que o “novo” governo não tem nada a oferecer aos trabalhadores; ao contrário, Bolsonaro e seu ministério de corruptos, investigados e denunciados está aí para atender tão somente aos interesses dos patrões, do empresariado, dos latifundiários, dos banqueiros e dos exploradores.

Nenhuma trégua deve ser dada a este governo, que mesmo antes de assumir formalmente, já despejou uma tonelada de ataques aos trabalhadores e a população pobre e explorada do país, com o anúncio de várias medidas antipopulares que atingem diretamente os menos favorecidos, os oprimidos pelo regime político de fome, miséria e exploração.

Os servidores públicos das três esferas não podem e não devem esperar Bolsonaro assumir para lutar contra a sua política de fome e miséria para os servidores, onde várias medidas já estão sendo preparadas e algumas já se encontram inclusive prontas para tramitarem no congresso, retirando direitos e conquistas dos federais, como o fim da estabilidade, os ataques à aposentadoria e a extinção de várias carreiras no funcionalismo.

Está em marcha pelo futuro governo golpista uma das maiores ofensivas contra os direitos democráticos de todo o povo trabalhador, incluindo aí a nossa categoria. Os ministros que irão compor o ministério bolsonarista já anunciaram um conjunto de medidas que atacam o direito das mulheres, dos negros (extinção da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial), dos indígenas, dos sem terra, etc.

A palavra de ordem que deve guiar a nossa luta não pode ser outra senão “Fora Bolsonaro e todos os golpistas”. Bolsonaro é o resultado de uma das maiores, senão a maior fraude eleitoral já ocorrida no país. Não há qualquer legitimidade em sua “vitória” e os movimentos que se apoiam na luta social de massas no país nada devem esperar de um governo que está inteiramente voltado para atender os interesses dos banqueiros, dos especuladores, do imperialismo, do grande empresariado e contra os trabalhadores e a soberania do país.

As entidades de luta da categoria, os sindicatos, a Condsef e os demais representantes dos servidores federais em todo o país devem trabalhar na perspectiva de organizar um amplo movimento de repúdio a ofensiva do “novo” governo contra o funcionalismo público em seu conjunto. Bolsonaro e seu ministro da Economia, Paulo Guedes, tentarão implementar uma agenda de ataques e destruição do Estado, dos serviços públicos e dos trabalhadores do serviço público.

Portanto, a única forma de se opor de maneira consequente a esta ofensiva e a continuidade dos ataques dos golpistas é a luta de massas, a ocupação das ruas, o chamado à greve geral pelos sindicatos combativos, pela Central Única dos Trabalhadores (CUT). A unificação das mobilizações em todo o país – que necessariamente ocorrerão como resposta das massas populares aos ataques do governo pró-imperialista – deve ganhar um claro contorno de luta pela derrubada do governo fantoche dos banqueiros, do patronato, do grande empresariado, dos latifundiários assassinos e do imperialismo.

 

 

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