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Campanha Salarial

Na campanha salarial, lutar contra a privatização dos bancos

O Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e demais bancos públicos vêm passando por medidas do governo golpista que visam aumentar a pressão pela privatização

Há, por parte de setores fundamentais da burguesia, principalmente aquela que representa diretamente os interesses dos países imperialistas, um ataque sistemático aos trabalhadores e às instituições públicas, cujo objetivo é de exterminar o patrimônio nacional para entregá-lo aos banqueiros e capitalistas nacionais e internacionais.

O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal vêm passando por medidas do governo golpista que visam aumentar a pressão pela privatização. No caso dos bancos públicos, isso é claro quando passa a palavra final para os representantes diretos dos banqueiros, como é o caso do Ministro da Economia, Paulo Guedes, fundador do Banco Pactual, JGP e BR Investimentos; e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, um ex-executivo do banco imperialista espanhol Santander e do Banco Bozano Simonsen.

O Banco do Brasil, desde o final do ano de 2016, está passando por um processo de reestruturação que demitiu dezena de milhares de trabalhadores e fechou mais de 800 agências em todo o País. Além de ter ocasionado descomissionamento, transferência de funcionários para outros estados com diminuição de salários etc.

Não há dúvida que todas essas medidas visam o enxugamento da empresa para que ela fique mais atraente para os capitalistas. A direita golpista está criando as condições para a privatização dos bancos públicos nos mesmo moldes que foi feito no governo do famigerado FHC (PSDB), que vendeu quase tudo que o Brasil tinha de valor e de produtivo, como os bancos estaduais, a Vale do Rio Doce, a telefonia, ferrovias etc. quando colocou milhões de trabalhadores no olho da rua depois de uma intensa propaganda orquestrada pela imprensa capitalista.

Na Caixa Econômica, o processo é o mesmo. Milhares de demissões, através dos famigerados Planos de Demissões “Voluntárias”, fechamento de centenas de agências, entrega das suas subsidiárias, rebaixamento salarial… Enfim, um conjunto de medidas que visa a preparação da sua privatização.

Nesse sentido, os bancários dos bancos públicos (essas mesmas medidas atingem também os bancos estaduais e de fomento: Banco do Pará, Banco de Brasília, Banco do Amazonas, Banco do Nordeste, dentre outros) tem todos os motivos para realizarem uma gigantesca mobilização para dar uma resposta a esses ataques dos banqueiros e seus governos.

Os bancários de todo o País vêm dando, mesmo de forma embrionária, um resposta a esses ataques dos golpistas, como é o caso das manifestações dos trabalhadores do Basa contra as demissões, ou mesmo dos bancários da Caixa que, ao longo de todo esse período, vem realizando diversas manifestações em defesa de uma Caixa 100% pública.

Nessa campanha salarial dos bancários, que tem a sua data base em setembro, uma das questões fundamentais da sua pauta de mobilização diz respeito à luta contra a entrega do patrimônio do povo brasileiro para meia dúzia de parasitas capitalista, cujo único objetivo é engordar o bolso dessa corja às custas da miséria dos trabalhadores. Para isso, é necessário, desde já, que as direções do movimento organizem a mobilização no sentido de preparar a greve da categoria contra todas as medidas dos banqueiros e seus governos, de liquidação dos direitos e conquistas dos bancários conquistadas através de mais de cem anos de muitas lutas.

Crescimento na inflação gera tendência grevista no país - Reunião de Pauta nº 1.005 - 18/07/22

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