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Metalúrgicos de todo o Espírito Santo entram em greve

Trabalhadores decidiram entrar em greve nesta segunda-feira (8)

metalurgico

Os metalúrgicos do Espírito Santo decidiram entrar em greve nesta segunda-feira (8). A decisão foi tomada durante a assembleia organizada pelo Sindimetal-ES na quinta-feira (4), quando os companheiros rejeitaram a proposta feita pelo Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e de Material Elétrico do Espírito (Sindifer) para renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

A greve, que é por tempo indeterminado, acontece em todo o Espírito Santo e abrange os metalúrgicos que atuam na indústria e seguem a Convenção Coletiva de Trabalho negociada com o Sindifer, Sindicato Patronal.

De acordo com o diretor do Sindimetal-ES, Roberto Pereira de Souza, apesar dos esforços da diretoria em várias rodadas de negociações, as justas reivindicações dos trabalhadores não foram atendidas. “O setor metal mecânico foi o que mais cresceu na pandemia e os empresários não querem dividir os lucros com os trabalhadores, então a solução foi cruzar os braços, em prol de uma carteira de benefícios melhor, um reajuste digno de salário, um plano de saúde justo”, destacou.

É preciso saudar a iniciativa dos companheiros metalúrgicos do Espirito Santo. Mas é necessário que este exemplo se espalhe por todo o país e incorpore a redução da jornada de trabalho para 35 horas semanais a fim de combater desindustrialização e as demissões.

Ao lado do sofrimento provocado pelas milhares de mortes pela pandemia do coronavírus (e outros epidemias e doenças que afligem o povo brasileiro) o desemprego é, neste momento, um dos maiores males que afligem dezenas de milhões de trabalhadores brasileiros.

Antes do estouro da pandemia, mais de 40 milhões de brasileiros vinham trabalhando no chamado mercado informal, sem carteira assinada e sem quaisquer direitos trabalhistas, o que os colocam em uma situação de total indigência social.

É preciso superar a paralisia dos sindicatos e demais organizações operárias e populares influenciadas pela política da esquerda burguesa e pequeno-burguesa de não fazer nada durante a crise atual a não ser apoiar as iniciativas reacionárias dos governos de direita que estão no comando do genocídio e da burguesia que está se valendo da crise para esfolar ainda mais a classe trabalhadora.

É preciso utilizar as organizações existentes como os Comitês de Luta, Conselhos Operários, Sindicatos classistas, oposições sindicais etc. bem como criar organizações próprias dos desempregados para junto com organizações populares levar adiante uma campanha nacional contra o desemprego que busque organizar os trabalhadores da ativa e empregados em comitês de luta, que realizem atividades, mobilizações e iniciativas para cobrar medidas dos governos e das empresas, bem como ações dos sindicatos, da CUT e demais organizações dos explorados.

Esta campanha deve ter como reivindicações centrais, além de outras a serem debatidas pelos trabalhadores, a luta pela estabilidade no emprego e o cancelamento de todas as demissões desde o começo da pandemia, a imediata redução da jornada de trabalho, para o máximo de 35 horas semanais, 5 dias por semana, 7 horas por dia; o estabelecimento da escala móvel das horas de trabalho (reduzir a jornada, sem reduzir os salários, de acordo com a produção, para evitar demissões); controle operário de todas as empresas fechadas pelos capitalistas; garantia de pagamento de salário-desemprego, igual ao da ativa, enquanto durar o desemprego; não pagamento de contas de água, luz, gás etc. pelos desempregados; estabelecimento de um plano nacional de obras públicas de emergência, como a construção de hospitais e moradias para gerar milhões de novos empregos e a contratação de milhões de trabalhadores da saúde, para fazer frente à pandemia.

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