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Não aceitar demissões

Mais de 400 garis são demitidos no Ceará

Demissão e suspensão de atividades até mesmo sem documentação. Sindicato recebe informação pelos próprios funcionários demitidos

Segundo o Sindicato de Asseio, Conservação e Limpeza Pública do Ceará (Seeaconce), pelo menos 400 trabalhadores da limpeza no Estado cearense foram demitidos. O sindicato recebeu esta informação pelos próprios trabalhadores demitidos pelo Consórcio „Fortaleza limpa“, que reúne as empresas Grupo Marquise, Construtora Samaria e Maciel Construções. 

O sindicato informa que os 400 funcionários não eram terceirizados, e que já prestavam serviços para estas empresas há cerca de três a cinco anos, quando foram informados de sua demissão na última quinta-feira, dia 30. Informa ainda que pelo contrato de prestação de serviço entre as partes as funções dos trabalhadores envolviam capinação e raspagem com pintura de meio fio, varrição, limpeza de canais, riachos, boca de lobo e terrenos baldios, coleta e transporte até a destinação final dos resíduos sólidos gerados no perímetro urbano. Ressalta que o contrato entre a Prefeitura de Fortaleza e o Consórcio permite até mesmo trabalhadores contratados de empresas “quarteirizadas” sendo os trabalhadores destas empresas ainda mais exploração e com maior insegurança no trabalho e na garantia de seus direitos trabalhistas.

O sindicato informa também que as demissões ocorreram após o pedido de suspensão dos serviços pela Prefeitura de Fortaleza ao Consórcio, e que não obteve a documentação que informa sobre a suspensão das atividades do Consórcio a pedido da gestão municipal. Bom para as empresas, bom para a gestão municipal, não é mesmo? Arbitrariedade sem nem mesmo documentação o informação formal.

No dia 10 de setembro, apenas 20 dias antes da demissão dos funcionários não terceirizados, cerca de 300 outros trabalhadores temporários da limpeza pública da Capital perderam seus empregos segundo o Seeaconce.

A vida de trabalhadores e suas famílias não pode depender dos interesses de empresas ou governantes

Os trabalhadores que não ficaram em casa garantindo os serviços de limpeza pública de Fortaleza não podem ser jogados na rua ainda em momento de pandemia para aumentarem o número de desempregados e dos mais de 19 milhões de brasileiros que passam fome, para se juntarem àqueles para quem se distribui ou se vende ossos, ovos, ou ainda pés-de-galinha.

É necessário que o sindicato organize para que a categoria se mobilize em interesse próprio e contra a vontade de seus patrões. É preciso realizar assembleias, discutir com os trabalhadores a necessidades de se mobilizar contra as demissões arbitrárias. É preciso panfletar, colar cartazes e discutir, sensibilizando assim a população para a importância de sua participação nessa luta, engrossando as fileiras e fortalecendo a luta da categoria.

É preciso deixar claro que se por um lado trabalhadores são demitidos, por outro as tarefas a serem realizadas recaem nas costas do número reduzido de trabalhadores que permanecem em suas funções, recaem sobre as costas de novos empregados contratados mas em piores condições de contrato e de trabalho, recaem na piora dos serviços prestados à população local.

É preciso manter o emprego de todos os trabalhadores da categoria com a redução da jornada de trabalho sem alteração dos salários, e se necessário ocupar as empresas até que se garanta a conquista de todas as suas reivindicações

E finalmente é necessário que a categoria fortaleça as mobilizações contra a reforma da previdência, que vai transformar todo o funcionalismo público também em terceirizados sujeitos aos interesses puramente econômicos de seus patrões.

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