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Demissões em massa

Lutar contra a demissão em massa dos bancários

A demissão é a política dos banqueiros para crise. Fica evidente que os banqueiros querem a todo custo aumentar ainda mais a exploração dos trabalhadores por meio das demissões

Os banqueiros utilizam as demissões para intensificar a exploração dos trabalhadores, ampliando seus lucros.

As demissões em massa, promovidas pelos banqueiros, ocorrem em todo do país. Os cortes na categoria representam uma política sistemática dos bancos e, no período da pandemia, se intensificaram. De acordo com levantamento do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos), na categoria bancária, cerca de 36 mil trabalhadores perderam os seus empregos, com o fechamento definitivo de 15,4 mil postos de serviços, somente na pandemia. A maior redução se deu no Bradesco, que fechou 9.967 postos de trabalho. Além dessa enxurrada de demissões, os bancos foram responsáveis pelo fechamento de 2.351 agências bancários em todo o território nacional

Os maiores bancos do país também estão no mesmo caminho das demissões. De acordo com dados do mesmo Dieese, o Banco Santander cortou 3.220 postos de trabalho em 2020; na Caixa Econômica e Banco do Brasil, foram 2.611 e 1.517, respectivamente. O número de trabalhadores recuou, nos cinco maiores bancos, do ano de 2019 para o ano de 2020 de 404.585 para 391.711, ou seja, foram menos 12.874 trabalhadores bancários, com a eliminação definitivamente desses postos de trabalho.

Os números são assustadores. Do ano de 2012 ao ano de 2020, houve a redução no quadro de trabalhadores, para esses mesmos cinco bancos, de mais de 63 mil bancários. Enquanto que em 2012 havia 454.788 trabalhadores bancários em todo o País, hoje são um pouco mais de 397 mil.

A demissão é a política dos banqueiros para crise. Fica evidente que os banqueiros querem a todo custo aumentar ainda mais a exploração dos trabalhadores por meio das demissões. Os banqueiros aproveitam as demissões para impor o arrocho salarial. A remuneração média dos admitidos, em 2021, foi de R$ 4.880,38, enquanto a dos desligados correspondeu a R$ 5.617,97, resultando numa diferença da média de remuneração entre admitidos e desligados de 86,9%.

Diante da ofensiva dos banqueiros, a luta pela estabilidade no emprego deve ser uma pauta fundamental para a categoria bancários no próximo período, onde os mesmos estarão em campanha salarial. Uma das principais bandeiras a serem levantadas pelos bancários.

Um dos principais obstáculos para a luta da categoria são as intermináveis negociações com os banqueiros que, na maioria dos casos, entram com a corda e os trabalhadores com o pescoço. É necessário organizar, imediatamente, uma verdadeira campanha através dos métodos tradicionais de luta da classe trabalhadora: greve, ocupações, criação de comitês de lutas e de greve em todas dependências etc. Campanha essa que deve ter como pauta principal o fim do golpe de Estado, com a palavra de ordem Fora Bolsonaro e todos os golpistas; Lula Presidente, por um governo dos trabalhadores.

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