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Funcionários não estão sendo pagos regularmente e as condições trabalhistas estão em péssimo estado

Greve dos rodoviários de Uberlância (MG) por atrasos nos salários

Greve dos trabalhadores

Há oito dias o Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de Uberlândia (Sinttrurb) encontra-se em greve em resposta a um constante atraso nos pagamentos à funcionários e na falta de condições de higiene dentro dos transportes. Não apenas os motoristas, mas todos os funcionários do sistema rodoviário encontram-se em péssimas condições trabalhistas.

Na última quinta (11) de março, as frotas de ônibus da cidade diminuíram a sua frequência para menos de 60% da circulação. Os funcionários da empresa de transporte reclamam do pagamento de seus salários que está sendo feita de forma parcelada e também com os atrasos nas cestas básicas. Além disso, os trabalhadores também reclamam da falta de higienização dos ônibus e que não estão fornecendo álcool em gel, o que torna extremamente perigoso em um período no qual se está passando pela pior crise sanitária mundial dos últimos tempos por conta do novo coronavírus (Covid-19), que tem como um dos principais meios de prevenção a higiene da população.

Os trabalhadores clamam pelo pagamento integral de seus salários, e por conta da greve, diminuíram o número de transportes que estão circulando pela cidade. O secretário de Trânsito e Transportes de Uberlândia, Divonei Gonçalves, pediu em uma coletiva de imprensa, na última quinta (11), aos trabalhadores do sistema público de transportes, o funcionamento de pelo menos 60% das frotas, e alegou que busca uma solução para essa problemática, que no momento a Prefeitura não tem dinheiro em caixa. Mas a paralisação continua da mesma forma. Os grevistas também pedem a formalização do acordo coletivo de trabalho de 2021.

Segundo o presidente do Sindicato, Márcio Dúlio Oliveira, não houve nenhum tipo de tentativa de negociação. O fluxo de transportes da cidade convém ao mínimo estipulado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).

Já o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Triângulo Mineiro (Sindett), apenas 72 dos 273 ônibus estão circulando, ou seja, 26% do total. A empresa reclama do não cumprimento mínimo de serviços.

Para obter conqusitas, é preciso fortalecer a greve dos trabalhadores do transporte. É do direito do funcionário receber aquilo que lhe é ofertado, pois é a garantia da sobrevivência do ser humano ser recompensado por seus serviços. Deve-se ocupar as garagens e não retroceder nas decisões sobre a circulação das frotas, mas chegar a um ponto em que a prefeitura de Uberlândia (MG) não tenha outra alternativa a não ser cumprir com as exigências da categoria.

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