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Greve

Greve dos motoristas de ônibus atinge 1 semana em Ribeirão Preto

Trabalhadores exigem reajuste salarial, o reajuste no Vale-Refeição e a PLR

Em Ribeirão Preto, cidade localizada no interior paulista, os motoristas e demais funcionários das linhas de ônibus estão em greve desde a madrugada do último dia 21. Nessa terça-feira (28), a paralisação completou uma semana, dia em que ocorreu, também, uma nova tentativa de acordo no TRT-15 (Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região), em Campinas.

Houve uma negociação fracassada na semana passada entre os trabalhadores, representados pela Seeturp (Sindicato dos empregados do transporte urbano de Ribeirão Preto) e a PróUrbano, que reúne as empresas do setor.

As reivindicações dos trabalhadores são: o reajuste salarial de 12,75%, para recompor as perdas inflacionárias, assim como o mesmo percentual para o benefício do vale-alimentação e a PRL (participação nos lucros e resultados).

Quanto ao reajuste salarial, o percentual foi aceito pelas empresas, porém não houve acordo em relação ao vale-alimentação e à PLR. O resultado foi a paralisação e o agendamento da segunda rodada de negociação para a última terça-feira (28).

Durante essa semana, os ônibus rodaram com 50% da frota nos horários de pico da manhã, entre as 6h e 8h, e da tarde, entre 17h e 19h, devido a uma liminar, uma determinação da justiça do trabalho, acionada pelos patrões.

Na segunda fase das negociações, no TRT de Campinas, foram definidos os seguintes pontos entre o sindicato e as empresas: reajuste salarial de 12,47% sobre os salários do mês de abril de 2022, a partir de 1º de junho de 2022; abono excepcional de 12,47% para o mês de maio de 2022 sobre o salário pago no mês de abril de 2022; manutenção do PLR nos moldes atuais e das demais cláusulas sociais.

Sobre a questão do vale-alimentação, não houve acordo. As empresas oferecem somente 7% de reajuste e não os 12,47% reivindicados pela categoria. As propostas serão levadas para assembleia com os trabalhadores, que será realizada na quarta-feira (29), às 17h. A prefeitura de Ribeirão Preto garante a normalização do transporte mesmo antes da assembleia, o que não foi confirmado pelo consórcio PróUrbano.

Desde o golpe de estado em 2016, os diretos dos trabalhadores vem sofrendo ataques cada vez mais ferozes, e o direito a greve não é diferente. Medidas arbitrárias de “regulamentação” em relação a esse legítimo direito constitucional vêm sendo defendida pela burguesia e aprovada pelos seus funcionários no poder público.

As greves são consideradas “abusivas”, ou seja, ilegais. Abrem-se brechas para criminalizar os trabalhadores, caçá-los e descontar os dias de paralisação de seus salários. Um verdadeiro atentado contra um direito democrático da classe trabalhadora.

Essa situação se torna ainda mais dramática em um período marcado pelo retrocesso econômico e, consequentemente, o empobrecimento da população. Devemos nos mobilizar por Lula presidente e pela garantia dos direitos democráticos do povo brasileiro para pôr um fim a essa situação de miséria

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