Da redação – A Prefeitura direitistas e golpista da cidade de São Paulo, autorizou nesta segunda-feira (11) a convocação de professores temporários para confrontar a greve dos professores e servidores públicos. A política típica da direita, tem como finalidade contratar “fura-greves” e dividir a categoria que está em luta contra a situação de destruição do ensino público pela extrema-direita que comanda o estado e o país.
Serão chamados, prioritariamente, os professores aprovados no último concurso público de 2016, ocupando assim, 144 escolas que não funcionaram nesta última semana de luta dos professores contra os golpistas.
A greve dos servidores municipais, que teve início na segunda-feira (4), mobiliza contra a reforma da Previdência, aprovada pela direita na Câmara Municipal à mando do prefeito fascista, Bruno Covas (PSDB) nos dias 26 e 27 de dezembro de 2018.
É preciso denunciar aos professores que pretendem furar essa greve combativa dos professores – e servidores -, que esse mesmo governo, continuação da derrubada de Dilma Rousseff (PT), articulado em bloco nacionalmente, deixou os professores temporários sem receber durante cinco meses. Os golpistas alegam sempre o problema do “sistema”, mas, os professores sabem que esses “parcelamentos” são parte da política de sucateamento progressivo, humilhação da categoria e desgaste completo de toda instituição pública com a finalidade de privatização.
Mais de 50 mil servidores municipais se manifestaram pela revogação da reforma da previdência municipal (Lei 17.020/18), votaram a continuação da greve e tiraram uma próxima Assembleia Geral Conjunta dos Servidores Municipais na quarta-fira (13), às 14 horas, em frente a Prefeitura.
Os professores e servidores públicos, em meio ao golpe de Estado, estão vivendo sob ameaça constante, frente as ameaças de fim da estabilidade do serviço público, fim da aposentadoria, fim dos direitos mais fundamentais como 13º salário, sem receber o reajuste com a inflação, e com esses “erros” de pagamento e pressões de todos os lados, se fortalece a campanha de perseguição e ataques da direita.
Isso tudo ainda se soma ao atual projeto “Escola com fascismo”, que pretende atacar professores dentro das escolas e o novos projetos de Escolas Militares que estão sendo colocados em prática no Distrito Federal.
É preciso que toda categoria se una e tome as ruas, se organizando em comitês de autodefesa para enfrentar o aparato repressivo. É preciso mostrar força frente aos golpistas, enfrentando os ataques fascistas da polícia, de grupos que atacam professores nas escolas, e dessa forma, o coletivo de professores do PCO, Educadores em Luta, está disponibilizando materiais para a denuncia e um número de telefone para a proteção imediata dos professores assediados.
Palavras de ordem dos trabalhadores em greve:
– Revogação da Reforma da Previdência Municipal – Lei 17.020/18;
– Não ao confisco dos salários;
– Não aceitamos a intimidação de enviar os nomes e registro funcional, a greve é um Direito conquistado;
Em defesa da Greve dos Servidores Públicos e Professores! Greve Geral contra os golpistas ! Fora Bolsonaro e todos os golpistas! Liberdade para Lula, preso político!