Os trabalhadores das agências do Banco Itaú, em Brasília, denunciam o aumento sistemático da pressão em relação à cobrança para atingir as metas de vendas de produtos bancários.
Em uma das agências do Banco Itaú, localizada no entorno da Capital Federal, (pedem para que não identifiquem o local com medo da represália) os trabalhadores estão submetidos a todo o tipo de humilhações feitas pelos chefetes de plantão para que aumentem as vendas. “O assédio moral aqui corre solto” desabafa um funcionário, “uma hora pedem uma coisa, logo em seguida mudam tudo e pedem outra. Não tem nenhum tipo de regra; estão deixando a gente doido” conclui.
Não é por acaso que uma grande quantidade de funcionários está desenvolvendo, além de doenças físicas como LER/DORT, doenças psíquicas, síndrome do pânico, depressão, etc. Levantamento do Ministério Público do Trabalho revela que 30% de denúncias de assédio moral organizacional são em bancos, ou seja, três em cada dez casos no país inteiro.
A política de assédio é uma regra tradicional no setor bancário, que é o mais parasita da sociedade. No atual processo de golpe de Estado no País, os banqueiros vêm a cada dia se sentido mais a vontade para implantar a política de aprofundar os ataques aos trabalhadores para satisfazer o seu apetite por lucros.
Os trabalhadores e suas organizações não devem aceitar a política que aprofunda os ataques dos banqueiros e seus governos. Somente uma luta unitária dos trabalhadores bancários com demais trabalhadores pode barrar a ofensiva dos golpistas e o golpe.