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Em defesa dos Correios

Contra a privatização, trabalhadores dos Correios na rua dia 18!

Governo bolsonarista e direita golpista entregam os Correios, mais um crime contra o patrimônio nacional.

A Câmara dos Deputados, dominada pelos golpistas e bolsonaristas, aprovou a privatização dos Correios na tarde de ontem (05). Por 286 votos contra 173, o texto-base que abre o caminho para a entrega de uma das principais empresas do Brasil foi acordado entre os bandidos políticos da chamada “terceira via” ─ PSDB, DEM, MDB, PDT, PSB e demais partidos da direita neoliberal.

A privatização dos Correios é obra conjunta da direita tradicional, que se finge opositora de Bolsonaro, e do próprio governo bolsonarista.

Na última segunda-feira (02),  Fabio Farias, Ministro das Comunicações, foi em cadeia nacional, durante 3 minutos, defender a entrega dos  Correios e Telégrafos, um patrimônio nacional criado nos idos de 1663, ainda como Correio-mor. Com relevantes serviços prestados à sociedade, os Correios estão sendo pressionados e intencionalmente sucateados para serem privatizados. A venda dos Correios é pauta prioritária do governo ilegítimo de Jair Bolsonaro (sem partido). Fabio Farias se pautou na mentira e cinismo para justificar o crime contra o povo brasileiro. O ministro justificou a venda dizendo que o projeto tornará a empresa mais competitiva diante da concorrência, mas a verdade é que a empresa não se tornará competitiva, será entregue a empresas privadas que querem roubar seus lucros.


Com o método da mentira e políticas entreguistas, que caracteriza toda a burguesia golpista no poder, Fábio Farias segue defendendo os interesses privados do governo. Segundo o golpista que ocupa o ministério, “esta é a última oportunidade de garantir a sobrevivência dos Correios”. Para ele, o faturamento de 1,53 bilhão arrecadado no ano passado, superior ao de 2019, é insuficiente diante do que precisa ser investido frente à demanda e concorrência das empresas estrangeiras. Em vez de investir na empresa, o governo a sucateia, prejudica seus funcionários e joga a população contra seu próprio patrimônio. Farias, em vez de enfrentar a concorrência com investimento, se entrega a ela porque é serviçal do capital estrangeiro e traidor da nação. O mesmo vale para os deputados que se aliaram ao governo e votaram a privatização da empresa.

“Essas empresas têm ganhado cada vez mais espaço porque investem pesado em tecnologia nos negócios. Tenham certeza que com a privatização os Correios irão expandir não só no Brasil, mas no exterior”, alegou descaradamente o Ministro fantoche do imperialismo em sua intervenção.


Os Correios estão presentes em 5.570 municípios, entregando mais de 15 milhões de objetos postais, integrando o país de norte a sul, cada ano mais superavitário, com valores normais pelo serviço, com mais de 100 mil trabalhadores, necessitando inclusive de mais funcionários para atender ainda melhor. A direita ignora isso e diz que a privatização traria a universalização (que já existe há séculos) do serviço, quando na verdade será o contrário, a destruição da empresa, o encarecimento dos serviços, enxugamento da folha salarial, o fim da presença do Estado nesse setor e um grande  prejuízo a toda sociedade brasileira.


A proposta de privatização não segue base técnica, apenas as ordens dos capitalistas estrangeiros, que são de desmontar todo o Estado e entregar a riqueza da nação para as empresas privadas.


Para impedir todo esse crime nacional praticado por esses golpistas, é necessário desmascarar todas essas mentiras, chamar todas as classes trabalhadoras para as ruas e organizar uma grande greve geral dos Correios, apoiada com mobilização de todos os trabalhadores, a fim de que a população brasileira freie esses crimes e assaltos contra o seu patrimônio nacional.

Além da venda dos Correios, também estão na mira dos golpistas a Eletrobrás (que já foi privatizada), a Petrobrás, o Banco do Brasil e a Caixa e uma reforma administrativa para acabar de vez com o serviço e servidor públicos. Se nada for feito, o país virará um grande balcão de negócios, com nossas riquezas sendo vendidas a preço de banana, consolidando um regime de fome, violência e morte para a população.


A classe trabalhadora não deve esperar nada das instituições burguesas, que apenas fingem defender o trabalhador, e estão dispostas a favorecer a burguesia nessa luta, pois todos os seus quadros institucionais saem da classe opressora e apoiarão Bolsonaro se não houver uma terceira via direitista. A saída para combater esses crimes é a mobilização popular, com todos os partidos e sindicatos classistas, sem infiltrados da direita. Enfim, no dia 18 de agosto todos devem ir para as ruas contra a venda dos Correios, contra a reforma administrativa e sobretudo pelo Fora Bolsonaro e todos os golpistas, com novas eleições gerais, condições estas essenciais para impedir o desmonte do país.

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