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Campanha salarial

Comando dos bancários entrega as reivindicações aos banqueiros

Categoria deve se organizar em torno de Comitês de Luta para levar suas reivindicações até às últimas consequências

No último dia 15 de junho, o Comando Nacional dos Bancários entregou, para a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), a minuta com as reivindicações da categoria bancária, definidas na 24ª Conferência Nacional dos Bancários, realizada em São Paulo entre os dias 10 e 12 de junho.

A categoria bancária se prepara para mais uma campanha salarial em meio ao golpe, em que os direitos mais elementares dos trabalhadores estão sendo liquidados pelas instituições do Estado. Executivo, legislativo e judiciário agem em uníssono, em plena ofensiva contra os direitos dos trabalhadores e de ataques às condições de vida de toda a população.

A política do aloprado Ministro da Economia, Paulo Guedes, e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, representantes diretos dos banqueiros nacionais e internacionais, visa implantar um violento ataque às condições de vida das massas e que afeta diretamente a categoria bancária.

Fim da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), terceirizações, privatização das Estatais, fim das aposentadorias, tanto para homens quanto para mulheres, prevalência do negociado sobre o legislado, arrocho salarial, desemprego etc. Ou seja, estão transformando os trabalhadores em escravos.

Com o agravamento da crise capitalista, os patrões e seus governos buscam impor uma ofensiva contra os interesses das massas trabalhadoras no Brasil e em todo o mundo. Nessas condições, a arma dos trabalhadores bancários, nesta campanha salarial, é organizar uma gigantesca mobilização para derrotar o governo golpista, os banqueiros, inimigos do povo e da classe trabalhadora, e ir às ruas contra a ofensiva reacionária dos banqueiros.

Os banqueiros, um dos principais financiadores do golpe de Estado no País, mesmo com toda a crise, inclusive com o aprofundamento desta, com a pandemia do coronavirus; estão lucrando absurdos e, mesmo sendo o setor da economia que mais lucra, se recusam a atender as mínimas reivindicações dos bancários.

Para combater a ofensiva dos banqueiros é necessário por em prática uma das pautas de luta aprovada na Conferência dos bancários que é a formação, em todos os locais de trabalho, dos Comitês de Luta.

A criação dos Comitês, com boletins e jornais próprios, é fundamental para a retomada da luta e organização concreta dos bancários. Sua formação parte da luta em cada setor, departamento e agência como canal de denúncia e oposição às ameaças, ao autoritarismo, ao arbítrio e terror nos locais de trabalho, resgatando a solidariedade entre os bancários frente aos problemas específicos e gerais e reforçando a unidade entre os trabalhadores.

Os Comitês promovem e aprofundam as discussões no interior dos bancos, formulando táticas e estratégias de luta em torno das reivindicações, incentivando, ainda, o surgimento de novas lideranças. Eles não se opõem ao sindicato, mas, ao contrário, reconhecem-no como elo unificador das lutas sindicais. Se a direção do sindicato é combativa e autêntica, há uma nítida integração entre Direção e Comitê. Ao mesmo tempo, se a Direção é pelega, aos Comitês compete combatê-la e expulsá-la do sindicato.

Os Comitês de Luta são, pois, instrumento de pressão das bases sobre as direções sindicais e, por isso, decisivas para a desburocratização, democratização e fortalecimento dos sindicatos, contribuindo para a consolidação, no seio da categoria, de uma organização sindical massiva, democrática e classista.

Os Comitês de Luta não devem ser encaradas como prolongamento das direções sindicais no interior da empresa, mas, ao contrário, como organizações que, partindo dos locais de trabalho, se submetem não às direções, mas às decisões da categoria.

Somente através das organizações, que tenha como base a participação de toda a categoria nas próximas lutas que estão por vir, que os trabalhadores irão arrancar as suas reivindicações, tais como: estabilidade no emprego; não às terceirizações; piso salarial de R$ 6.600; não às privatizações dos bancos públicos; reajuste automático toda a vez que a inflação alcançar 3%; aumento real de salário; dentre outras reivindicações aprovadas pela categoria nos seus congressos que devem se somar à luta imprescindível por Lula presidente.

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