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Por não se vacinarem

Capacho dos capitalistas, Rui Costa começa a demitir servidores

Governador da ala direita do PT age como um ditador de extrema-direita para servir aos banqueiros

Rui Costa (PT), governador do Estado da Bahia após assinar no último dia 16 de janeiro, Decreto 20.888 que “Dispõe sobre o dever de vacinação contra COVID-19 dos servidores e empregados públicos estaduais”, começou a publicar, no Diário Oficial do Estado, do último dia 20, o afastamento de servidores concursados e a demissão dos não concursados que se negaram a tomar a vacina contra covid-19.  De acordo com o governador, todos os servidores que se negaram a se vacinar foram notificados e após 30 dias da comunicação daqueles que não se imunizaram, funcionários são afastados ou demitidos.  

A ação direitista do governador petista da Bahia, reafirma mais uma vez o seu caráter de político de direita dentro do Partido dos Trabalhadores. O governador se utiliza do expediente da pandemia para reforçar o aparato de repressão do Estado e atacar as liberdades individuais, desta vez obrigando o que servidores e empregados públicos devem ou não fazer, impulsionando o aumento dos ataques da direita por todo o país, que com sua atitude tem avalizadas todas as medidas arbitrárias contra os trabalhadores do país. O governador que também foi tchutchuca dos grandes capitalistas do transporte no Estado, não impondo sanções às empresas de transporte que desde o início da pandemia, superlotaram os ônibus dos grandes centros na Bahia e até diminuíram frotas no dia a dia, aumentando a lotação, agora é um leão com os trabalhadores do serviço público, que não querem se vacinar. 

A medida iminentemente autoritária e antidemocrática também se estenderá às empresas terceirizadas e aquelas integrantes da Administração Indireta, onde inúmeros trabalhadores são regidos pela CLT e não gozam de estabilidade funcional, o que poderá gerar milhares de demissões. 

Tais medidas confirmam mais uma vez a política reacionária do governador Rui Costa à frente do Estado da Bahía. Não é de hoje que o governador da Bahia, Rui Costa, do Partido dos Trabalhadores tornou-se uma voz dos liberais travestidos de ‘progressistas’. O PT se apresenta como um partido de esquerda, mas também não é um fenômeno novo que nele se encontrem, dentro mesmo da estrutura partidária, quem penda à direita. 

São dezenas os exemplos da política de direita de Rui Costa, vamos a alguns exemplos, para mostrar que esse tipo de político deve ser extirpado das fileiras da esquerda. 

Em 2016, durante o golpe de Estado e o processo de impeachment da Presidenta Dilma Rousself sua postura foi apática e dúbia diante do golpe, com um apoio muito superficial à ex-presidente. Em 2018, era um dos políticos que primeiro se colocavam na política de defender ‘virar a página’ do golpe, quando disse que: “nós temos que virar a página daquele momento. Se a gente ficar remoendo o impeachment, nós não vamos nem dialogar com a sociedade”. 

O fato acima não era à toa, pois em 2014, já se falava de uma possível transferência sua para o PSD. Se já naquela ocasião, isso não sinalizava uma tendência à direita, não há muito mais a dizer. 

Em 2018, se colocou contra a palavra de ordem ‘Lula livre” pois dizia que tal palavra de ordem atrapalharia ou impediria alianças eleitorais. 

Em inúmeros momentos mostrou um elevado apreço pela imprensa burguesa, não hesitando um segundo para entregar-se à golpista revista Veja, à GloboNews, Estadão, Folha de S. Paulo, Valor Econômico, entre outras. 

Junte-se se a isso seu posicionamento em relação a questões fundamentais para o trabalhador e para o povo pobre, como no caso da “reforma” da Previdência e das privatizações. 

Sobre a “reforma” da previdência posicionou-se contra a orientação de seu partido e, mesmo antes da reforma proposta pelo governo federal, tinha preparado uma ‘mini-reforma’ da previdência estadual. Entre outras medidas, aumentou o desconto dos salários dos servidores baianos. 

Este novo ataque apenas confirma o político de rapina que é Rui Costa, governador que age como um ditador e capacho dos capitalistas por facilitando as políticas de ataque aos trabalhadores em vários âmbitos, como faz agora com as demissões de servidores. 

Tudo isso tem que ficar muito claro para os trabalhadores e o ativismo de esquerda, isso não é uma política da esquerda e nunca foi. Essa é a política dos inimigos dos trabalhadores, os capitalistas. 

A verdadeira política de esquerda é de fortalecer a defesa dos trabalhadores e impedir as demissões, assim como Lula falou ao longo da última semana na live para sites progressistas que realizou.  A política de Rui Costa vai na contramão do que é necessário para este próximo período, que é a política de mobilizar a classe trabalhadora na defesa de seus interesses e para derrotar os golpistas e o golpe de Estado, com a eleição de Lula. 

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